MINERAÇÃO YAMANA GOLD EXPULSA FAMÍLIAS DE COMUNIDADES TRADICIONAIS EM JACOBINA



População atingida
Mil e duzentas pessoas, compostas por 300 famílias que viviam no entorno da Mina como garimpeiros nas comunidades de Jabuticaba, Itapicuru e Canavieira de Fora, porque a Canavieira de dentro o povo já foi expulso. 
Esta semana começou a demolição das casas das 112 famílias da comunidade da Canavieira que estão sendo indenizadas apenas as benfeitorias e impondo casas a estas famílias na periferia de Jacobina. Segundo uma moradora da localidade um senhor que teve a sua casa indenizada não se socializou na Jacobina III, para onde está sendo levada a maioria das famílias e já tentou suicídio duas vezes. Outro morador que foi indenizado e recebeu a casa no Jacobina III (sem documento registrado em cartório), não consegue passar o dia em seu lar, vive o dia todo na comunidade que foi induzido a sair.
A expulsão começou com os moradores da Canavieira de dentro, agora com a Canavieira de Fora e quando será que teremos que sair de Jacobina? Segundo um geólogo amigo, a tecnologia tem avançado e muito quanto à pesquisa mineral, quando certificarem que o rio do Ouro (centro da cidade) é um potencial aurífero como já foi constatado com o Córrego Rico que também corta o centro de Paracatu Minas Gerais, você vai ser expulso e irá dizer: Poucos fizeram alguma coisa quanto a invasão da mineração em nossa cidade, agora são eles de uma pequena comunidade, mas amanhã poderá ser você. Faça a sua parte!
Um blog da cidade já está divulgando a nota paga da Empresa “o Dia Integrar 2011” neste dia a empresa usa instituições como a UNEB e UNIVASF, que são universidades públicas que se vendem a projetos econômicos. Dilapidando os impostos pago pela população para contribuir com uma Empresa expulsar comunidade, mas neste dia se você tiver com a unha ou os cabelos grande vá lá que será cortado e tirado uma foto para dizer que a empresa faz cidadania. Será que eles sabem o que é cidadania, ou será que expulsar povos de comunidades tradicionais é fazer cidadania?
História
A primeira extração de ouro na Bacia do Itapicuru em Jacobina era feita por pequenos grupos de pessoas ou mesmo individualmente com batéias. Esse tipo de exploração aurífera iniciou-se por volta de 1670, com garimpagem de córrego e de aluvião.
Em 1880 é criada com capital brasileiro e inglês a Companhia Minas de Jacobina estabelecida na Serra do Vento que atuou desde o sul de Jacobina até o noroeste de Pindobaçu com tratamento mecanizado e fazendo amalgação.
Em 1947, foi retomada a exploração aurífera mecanizada em Jacobina, pela empresa com capital brasileiro e canadense, a Companhia de Mineração de Ouro de Jacobina Limitada que se estabeleceu na área de Canavieira de Dentro
Em 1950 a empresa canadense Mineração Northfield Limited passou a controlar 90% do capital da companhia que funcionou até 1966
Depois de um longo tempo de paralisação, a Anglo American Corporation montou em 1973 a empresa UNIGEO para pesquisa da área, e iniciou a extração com a empresa Morro Velho, Jacobina Mineração e Comércio, adquirida pela Desert San Maine e finalmente a Yamana Gold empresa canadense fundada em 2003, com sede em Toronto – Canadá e tem Unidades em vários países. No Brasil tem unidades em vários estados e na Bahia nas seguintes cidades: Jacobina, Teofilândia, Santa Luz e Pindobaçu.
Em Jacobina exploram mina subterrânea de ouro, compreendendo 5.996 hectares em concessões minerais, 129.572 hectares de concessões para exploração e 6.012 hectares de títulos de exploração, em um complexo de seis minas: Canavieiras, Itapicuru, João Belo, Morro do Vento, Basal e Lagartixa, com uma planta de beneficiamento em comum.
Processo Industrial
O ouro está presente no minério em associação com vários tipos de rocha, inclusive a arsenopirita. O processo de moagem, hidratação e oxidação das rochas liberam ouro, arsênio e ácido sulfúrico. A Yamana Gold minera as rochas, retira o ouro para o mercado mundial e devolve o arsênio e o ácido sulfúrico para os jacobinenses.
O ouro é extraído com a adição de cianureto ou simplesmente conhecido como cianeto, que a toxicidade do íon cianeto (HCN) é conhecida há mais de dois séculos, porém, os compostos que contém cianeto são tóxicos somente se liberarem HCN numa reação. Sem dúvida alguma, o ácido cianídrico ou ácido prússico é o veneno de ação mais rápida que se conhece. Por ingestão, a dose é capaz de provocar a morte entre 3 e 4 minutos
Contaminação por Arsênio
Paracatu e Nova Lima em Minas gerais são as cidades brasileiras mais contaminadas por arsênio, em decorrência da mineração de ouro nestas cidades.
Enquanto países como Canadá não permitem contaminação dos solos por arsênio acima de 5 ppm, em alguns bairros de Paracatu e Nova Lima a concentração de arsênio nos solos chega a 13000 ppm. Em Paracatu, a responsável pela contaminação é a empresa canadense RPM – Rio Paracatu Mineração/Kinross, que conta com o apoio de um punhado de autoridades governamentais brasileiras.
Em nossa cidade não temos nenhum estudo oficial feito por um Instituto independente ou uma Universidade atestando a contaminação de nossos solos, grande volume de rejeitos de cianureto e arsênio são depositados sobre nascentes de água potável de abastecimento público.
Danos causados
Doenças não transmissíveis ou crônicas, deterioração da qualidade de vida, violência - coação física, casos de doença renal, doença neurológica, doença cardiovascular, câncer, cegueira, diabetes, aplasia medular e outras doenças identificadas estão relacionadas à atividade de mineração. Criação e transmissão de mutações genéticas de efeitos deletérios sobre a espécie humana.
Síntese do conflito
A população das comunidades de Jabuticaba, Itapicuru, Canavieira e toda cidade de Jacobina  está cronicamente exposta ao arsênio e outras substâncias tóxicas contidas nos rejeitos da atividade de mineração de ouro a céu aberto, realizada pela empresa Yamana Gold no passivo ambiental do João Belo.
Uma análise do Laboratório Labiotec, de Uberlândia, constatou a contaminação por chumbo, cádmio, mercúrio e cianeto nas águas da barragem de rejeitos da RPM, no brejo abaixo da barragem e numa cisterna na região do ribeirão Santa Rita. O responsável técnico pelo estudo, Giovani Melo, afirmou que as concentrações encontradas são “perigosas do ponto de vista clínico, pois estes agentes químicos se acumulam no organismo ao longo dos anos”. A situação foi considerada pelo pesquisador de “gravidade extrema, pois as contaminações por metais pesados provocam cegueira, destruição do sistema imunológico, destruição do sistema nervoso central e outras afecções, sempre que há exposição do ser humano aos locais e águas atingidas” E em Jacobina qual a análise dos resíduos que vazou várias vezes para o Rio Itapicuru Mirim e para a barragem do Cuia que abastece a cidade?

Curta-metragem de Jacobinense se classifica em festival nacional


O curta metragem "Ponto de Vista", do jacobinense Paulo Mascarenhas foi classificado para a fase de votação do festival nacional "CURTA UM MINUTO". Produzido e gravado em Jacobina, o curta tem a Direção de Paulo Mascarenhas, Co-Direção de Jotta ESSE, edição de Paulo Matheus e no elenco Ednael Morais e Arlene Sampaio. Nesta etapa o vídeo precisa do maior número de votos possível para seguir na disputa. 

DISCURSO PROFERIDO NO PLENÁRIO DA CÂMARA DE VEREADORES DE JACOBINA, DIA 11.04.2007, EM DEFESA DO MEIO AMBIENTE

José Carlos Benigno

Senhor Presidente, Senhores Vereadores, Sras. Vereadoras, demais membros desta casa, público aqui presente:

Durante a última semana a imprensa divulgou um relatório da ONU que nos trouxe informações preocupantes e estarrecedoras:

Anotei alguns tópicos:

- O nível do mar pode subir de maneira catastrófica nos próximos séculos se os gases de efeito estufa continuarem a subir no ritmo atual;
- Ainda sobre o tema um outro estudo publicado na revista especializada Science sugere um patamar que poderia provocar um aumento do nível do mar de vários metros e que pode ser alcançando antes do fim deste século. Centenas de cidades costeiras desapareceriam engolidas pelas águas do mar;
- Em relação aos recursos hídricos do planeta, dois em cada três habitantes estão ameaçados com a escassez de água até 2025;

- A Floresta Amazônica pode ter seca extrema a partir de 2071.

Sr. Presidente:

Apesar de não ser filho de Jacobina sou um apaixonado por essa terra. Seguramente existe algo mágico aqui, Sr. Presidente!

Jacobina é uma cidade contemplada com uma situação geográfica privilegiada, circundada por cadeias montanhosas que nos proporcionam um clima agradável e nos prerrogam valores que outras regiões certamente gostariam de ter, mas estamos, a exemplo do resto do mundo, diante de uma situação que se não tomarmos as devidas providências nosso futuro não nos garante essas prerrogativas.

Entendo, Sr. Presidente, que esta casa pode e deve interceder com medidas que seguramente podem nos garantir dias melhores nesse sentido.

Acredito que muito pode ser feito.
O que passo a narrar é apenas fruto da minha vaga lembrança momentânea e acho que a partir de então poderemos, juntos, enriquecer o tema com a colaboração de Vossas Excelências.

É importante alertar que devemos ter o cuidado para que essa preocupação não nos torne demagogos ou não emperre na demagogia, e seja esquecida já no começo, não passando apenas da força emocional que nos move por tudo que estamos vendo e ouvindo na TV e em outros meios de comunicação a respeito das catastróficas mudanças climáticas, quem virão doravante, conseqüentes das ações nocivas de parte dos habitantes desse planeta.

Sr. Presidente:
Cuidando da nossa terra, e melhorando a consciência da nossa gente, já estaremos, ainda que não seja o suficiente, dando uma grande contribuição no cumprimento da nossa parte.

Começaria lembrando a imensa quantidade de pessoas que trabalham nas pedreiras, localizadas, no Alto da Serra do Tombador e desenvolvem uma atividade que, por ser realizada sem nenhum critério, vem causando sérios prejuízos ambientais.

Diversas nascentes estão morrendo por conseqüências do desmatamento e do deslocamento das pedras, feitos para facilitar e aumentar a produção ali almejada.

É importante lembrar que centenas de famílias conseguem seu sustento dessa profissão, e quero deixar bem claro Sr. Presidente, que não estou propondo acabar com a atividade, mas é preciso fazer um estudo mais criterioso, no sentido de organizar a extração para que amanhã não sejamos vítimas das respostas da natureza a exemplo do que está acontecendo no restante do mundo.

Outro problema grave que esta casa deve interceder com urgência: sou também um pequeno agricultor/pecuarista naquela região e tenho sido testemunha ocular, da ação nociva do homem do campo que vem desmatando aceleradamente, sem nenhum critério, acredito que, por falta de apoio e de conhecimentos acaba não fazendo o devido reflorestamento; e essa situação não é única da Serra do Tombador. A madeira extraída é vendida de forma ilegal e serve para alimentar as cerâmicas instaladas em nosso município que compram toda produção que, de lá, e de outros locais, é subtraída.

Os pecuaristas, da região que fica abaixo da Serra, alguns por falta de informação, cultura, outros até conscientes da ação, e ai caracteriza irresponsabilidade, praticam as chamadas queimadas de pastos, essa atitude tem causado sérios prejuízos não só ao meio ambiente, destruindo a flora, como também aos proprietários de terras que ficam no alto da serra, pois o vento sopra favorável aos acidentes, e são inúmeros já ocorridos naquela região, registre-se ainda que milhares de animais morrem queimados, todos os anos, durante o abominável período das queimadas.

Os caçadores são autores de outro problema gravíssimo, um atentado a nossa fauna. Crimes bárbaros cometidos contra as diversas espécies de animais que habitam o Portal da Chapada Diamantina. Veados, cutias, tatus, tamanduás onças, e várias espécies exóticas serão, em pouco tempo, praticamente extintos da região se providências urgentes não forem tomadas.

Precisamos fazer valer o Código do Meio Ambiente aprovado por esta Egrégia Casa. Cobrar do Poder Executivo e até do Judiciário uma ação mais eficaz no sentido de fazer valer aquilo que lá está escrito.

É preciso implantar o reflorestamento de nossas serras urgentemente, quem foi criança em Jacobina, sabe como é saudoso lembrar às colheitas do Cambuí, fruto nativo que está sendo extinto pela malvada ação irresponsável daqueles que ateiam fogo na vegetação das nossas montanhas, seguramente, pela certeza da impunidade resultante da falta de uma ação mais eficaz por parte dos poderes constituídos, não cumprindo as leis que devem ser aplicadas a aqueles infratores.

Enquanto radialista defendi a criação de uma guarda florestal em nosso município, entendo que só dessa forma teríamos pessoas treinadas e capacitadas para o combate aos infratores e na defesa do nosso, riquíssimo, patrimônio ecológico.

E nesse caso, Sr. Presidente, me conforta o fato de Já existir meio caminho andado haja vista temos, de forma voluntária, o Grupo Ecológico Serra Verde que faz um trabalho exemplar, jovens que dedicam e arriscam suas vidas no combate a incêndios criminosos contra a fauna e a flora de nossas serras.

Sei das dificuldades burocráticas que Vossas Excelências enfrentariam no momento da criação de um projeto de lei como esse que legalizaria, com um maior aprofundamento naquilo que compete ao fator institucional, o Grupo como Guarda Florestal, já que estaríamos alterando as finanças da Prefeitura!!! Mas diante da importância do tema no momento, pediria aos Srs. Edis que pensassem com carinho no assunto, ainda que o projeto tenha que partir do executivo municipal em virtude da alteração orçamentária nas finanças do município.

Não tenho conhecimento se já existe, mas em caso negativo, sugiro aos Srs. Vereadores um projeto de lei que implante com urgência e de forma obrigatória a matéria Educação Ambiental, nas escolas do nosso município, principalmente, nos períodos de ensino fundamental, onde estaríamos assim plantando uma consciência mais responsável nos nossos jovens e contribuindo para uma melhor qualidade de vida dos nossos sucessores, e ainda, criando guerreiros do futuro para da efesa do meio ambiente. Seguramente daríamos um exemplo ao resto do País Senhor Presidente!

Jacobina tem ainda, dois presentes, dádivas divinas: os rios, do Ouro e Itapicuru.

O alerta da ONU nos trouxe a informação que até o final do século, as alterações climáticas farão com que a escassez de água afete entre 1,1 e 3,2 bilhões de pessoas, com um aumento médio de temperatura na ordem de 2 a 3 graus.
E nós aqui, inconscientemente, estamos contribuindo com essa previsão, matando um pouco a cada dia essas duas fantásticas fontes de vida. Já é mais que 'a hora de acordar'!!!!!!!!

Sabemos das obras, de saneamento básico, que estão sendo realizadas em nossa cidade, fruto da cobrança organizada da sociedade local como um todo em parceria com esta casa, fato que certamente ajudará na recuperação e preservação desses rios, mas lamentavelmente, toda população é conhecedora da morosidade dessas obras. Esta casa precisa cobrar celeridade dos responsáveis na execução dos serviços!

Sabemos ainda que, de forma lamentável, o investimento não será suficiente para atender a real necessidade que garantiria a vida dos rios já desta feita. Muito ficará por fazer. Vejam Srs. Vereadores! lembrem-se! Quantos anos foram necessários para despertar a sensibilidade de alguém, esperaremos mais quanto tempo? 100 anos? 200? Até que alguém possa nos contemplar novamente com os valores para a realização do restante das obras?
Entendo que não devemos nos contentar com tal feitio, é nosso dever, enquanto cidadãos, e de Vossas Excelências como autênticos representantes do povo, cobrar dos políticos que representam essa região, nas esferas estadual e federal, a alocação dos recursos necessários para que definitivamente tenhamos, todos os esgotos que hoje correm em direção a essas duas veias importantes para a vida do povo de nossa cidade tomando outro curso, e os rios tenham, por fim, suas vidas garantidas ao menos, às gerações futuras.
É necessário lembrar que a população terá sua parcela de responsabilidade. Entra a partir daí os poderes locais com um trabalho de conscientização da sociedade no sentido de preservar as nascentes, os leitos e as matas ciliares.
Estudos comprovam que "a preservação e a recuperação das matas ciliares, aliadas às práticas de conservação e ao manejo adequado do solo, garantem a proteção de um dos principais recursos naturais: a água".

Temos outro patrimônio fabuloso em nossa geografia denominado de Lagoa de Antonio Teixeira Sobrinho, sugiro aos nobres Edis que indiquem em caráter de urgência ao poder executivo a necessidade de incentivar o reflorestamento da referida lagoa através da doação de mudas florestais nativas e frutíferas aos ribeirinhos; a medida certamente ajudará na sua proteção como também garantirá no futuro o nível de suas águas por um período mais prolongado. E aqui Sr. Presidente, poderíamos colocar o reflorestamento da Lagoa, como atividade de currículo escolar o que facilitaria o aprendizado na prática e ainda desoneraria o município de custos de mão de obra, em que os próprios alunos plantariam as árvores e ganhariam consciência sobre a importância da preservação ambiental. Essa atividade poderia, inclusive, ser estendida ao reflorestamento das nascentes.

Ainda como sugestão aos senhores vereadores; indicar ao poder executivo, (e cobrar), a necessidade de se fazer o cadastramento das principais nascentes em nosso município para, depois de catalogadas, pudessem ser reflorestadas e acompanhadas para garantirmos assim a preservação da biodiversidade e do patrimônio genético da flora e da fauna o que ajudaria buscar um equilíbrio biológico duradouro, principalmente em nossas serras, essencial a uma melhor qualidade de vida para todos nós.

Sr. Presidente: como vemos, existe muito a ser cobrado e muito a ser feito, mas acima de tudo, existe algo com um valor muito maior que qualquer afirmação ou cobrança, que eu, ou qualquer um de nós possa fazer nesse momento, algo de uma importância imensurável para se pensar quando o assunto é este, estando no nível em que se encontra:

Está em jogo nosso futuro! Sem isso, fatalmente, ele não existirá! Está em jogo, a vida de cada um de nós!!!

Existem muitas outras questões que carecem de debates em Jacobina por esse aspecto ambiental, mas em nome do tempo, devo parar por aqui, Sr. Presidente, esperançoso de que meu alerta possa servir como pontapé inicial para uma discussão que, sem dúvida nenhuma, merece toda nossa atenção e que dará maior valor ainda a esta casa por sair na vanguarda de tão nobre causa, a exemplo de tudo de mais importante que passou, de forma atenuante, por esse plenário ao logo da sua história.

Finalizo minhas palavras, com uma frase que me veio à mente, alguns anos atrás, na cidade de Ourolândia, numa palestra que ministrei para alguns jovens que na oportunidade adentravam a faculdade, frase esta que foi adotada pela, então, secretária de educação, daquele município, a professora Alessandra Vasconcelos, e acabou virando tema da educação por lá:

“A cidade que mais cresce não é aquela que aumenta o número de suas casas, mas a que melhora a consciência do seu povo” (José Carlos Benigno).

Muito obrigado Sr. Presidente!

Jacobina Ba, 07/04/2007
Sala das Sessões, 11 de abril de 2007

EUA dizem adeus às suas represas: ‘São caras e nocivas ao ambiente’


Símbolo obsoleto do século XX: só resistirão as eficientes. Foram destruídas 925 represas, muitas nos últimos anos. Ressuscita o negócio da pesca e do turismo.
A reportagem é de Federico Rampini, publicada no jornal La Repubblica, 18-09-2011. A tradução é de Moisés Sbardelotto.
A tribo Klallam está em festa há uma semana por causa da “vingança do salmão selvagem, animal sagrado”. O ponto culminante das celebrações foi a grande explosão de dinamite que pulverizou ontem, em uma nuvem de detritos, a barragem de Lower Elwha, um rio no Estado de Washington. “A retomada do curso natural – declarou o ministro do Interior, Ken Salazar– assinala o início de uma nova era nas relações entre os nossos rios e as comunidades que vivem em suas margens”.
A barragem de Lower Elwha, uma muralha de 35 metros de altura, é apenas a última a cair sob os golpes de uma nova tendência, que está apagando da paisagem norte-americana uma das marcas distintivas do século XX.
A demolição das barragens tem sido invocada há muito tempo pelos ambientalistas, que as consideram um estupro da paisagem. O aliado natural nessa campanha são os índios dosEUA, descendentes de tribos indígenas que preservaram tradições ancestrais de respeito pela natureza. Mais recentemente, os cientistas especialistas em climatologia, geografia e geologia se uniram a uma tese “revisionista”: longe de regular os rios, as barragens, muitas vezes acentuam as enchentes e as inundações, enquanto um retorno ao fluxo natural permite que se reduzam as calamidades. Até mesmo a direita acabou inclinando, por uma razão prosaica: manter as represas custa caro, em uma fase de altos déficits públicos, enquanto destruí-las significa ressuscitar o negócio da pesca e do turismo.
Resultado: os EUA demoliram 925 barragens, a maior parte delas nos últimos quatro anos. Um número já enorme, mas que tende a aumentar rapidamente, porque o total das barragens dos EUA gira em torno das 80 mil. A maioria delas foi construída há mais de meio século e estão se aproximando da sua “data de validade” de acordo com as normas de segurança.
A inversão de tendência é impressionante, porque as barragens eram um símbolo da “conquista do território” por parte dos colonos brancos, e, no século XX, um motor de modernização: das fábricas têxteis às fábricas de papel no início do século XX, muitas áreas da Costa Leste e do Centro-Oeste viram florescer o seu primeiro boom industrial justamente ao longo dos rios e perto das represas que geravam a eletricidade. Até a Segunda GuerraMundial, as centrais hidrelétricas alimentadas por barragens forneceram 40% de toda a energia dos EUA.
O impulso mais vigoroso à construção das represas ocorreu na Grande Depressão, precisamente aquele período histórico que hoje os norte-americanos “redescobrem” para o seu próprio prejuízo, por causa das analogias com a crise atual. Para arrastar a economia dosEUA para fora da Depressão, nos anos 1930, o presidente Franklin Delano Roosevelt lançou com o New Deal um imponente programa de obras públicas. As barragens estavam em primeiro lugar entre as infraestruturas construídas nesse período e algumas delas entraram para a história.
Esse é o caso da Hoover Dam (foto), no Black Canyon do rio Colorado, 40 quilômetros ao sul de Las Vegas: foi inaugurada no dia 30 de setembro de 1935 por Roosevelt, que teve a elegância de dedicá-la ao seu infeliz antecessor (porque os fundos haviam sido alocados quando o presidente era Herbert Hoover, o do crack da bolsa de 1929). Na paisagem espetacular ao longo da estrada US-93, a Hoover Dam havia sido uma atração turística até hoje.
Ainda mais importante foi a experiência da Tennessee Valley Authority, instituída em 1933 para ajudar uma das áreas mais atingidas pela Depressão: essa entidade pública construiu 50 barragens e 12 centrais hidrelétricas, tornou-se um modelo de planejamento estatal do território, copiado depois da Segunda Guerra Mundial em muitos países emergentes.
Pode surpreender a marcha a ré de hoje justamente quando a energia hidrelétrica permite reduzir as emissões de dióxido de carbono. Na verdade, a National Hyrdopower Associationaumentará em 66% a produção de energia nos próximos 15 anos, concentrando-a nas grandes barragens mais novas e mais eficientes. Já agora, grande parte da hidroenergia vem de 3% das barragens. Quanto às outras, elas podem seguir o destino de Elhwa Dam e restituir a água aos seus proprietários. “Antigamente, nos chamavam de povo salmão”, dizRobert Elofson, da tribo Klallam, “porque para nós o peixe tinha uma mesma dignidade que a espécie humana. Neste rio, os salmões caíram de 400 mil para 3 mil. Agora, eles podem reconquistá-lo”.
(Ecodebate, 26/09/2011) publicado pela IHU On-line, parceiro estratégico do EcoDebate na socialização da informação.
[IHU On-line é publicada pelo Instituto Humanitas Unisinos - IHU, da Universidade do Vale do Rio dos Sinos – Unisinos, em São Leopoldo, RS.]
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EXIBIÇÃO CINEMATOGRÁFICA - por Valmir Carlos Amorim

Valmir Carlos Amorim, é mirangabense e poeta. Vive a sua vida resgatando as  histórias dos rios Preto e Branco (afluentes do Salitre) em Taquarandi (Canavieira).

A primeira exibição cinematográfica em Canavieira, pequeno povoado do Município de Saúde, norte da Bahia, aconteceu durante a Santa Missão Católica realizada pela Paróquia de Senhor do Bonfim. Era começo dos anos de l.950, quando nem o rádio ainda havia chegado àquelas paragens.
Como nenhum dos moradores do pequeno vilarejo conhecia a novidade, a notícia veio como presente para os humildes residentes do lugar.
Nicolau, mulato comprido de pele bem escura e cabelos negros lisos, desde as cinco da tarde começou a preparar os apetrechos para exibir a fita que se encontrava dentro de uma lata redonda, até então mantida guardada no fundo do jipe Willys capota de aço que era utilizado pelo frei Lino em seus constantes deslocamentos. A bateria do veículo serviria de fonte elétrica para movimentar o projetor e a película.
A Igreja do Bom Jesus, devidamente caiada para a ocasião, era, no centro do largo, um ponto branco a contrastar com o verde da relva, aonde constantemente as cabras de dona Chiquinha Baptista vinham comer o mata-pasto, a malva e beldroega. As portas de entrada da igreja, pintadas de cor azul celeste, eram três, sendo que a do meio, um pouco mais larga que as outras duas. Numa das duas torres que ladeiam as portas de entrada fica o sino que é utilizado para chamar os fiéis para as práticas religiosas.
Pela manhã, durante a celebração da missa, frei Lino anunciou que, à noite, haveria a projeção de um filme para fechar o encerramento das festividades em louvor ao Santo Senhor. Convidou a todos e sugeriu aos presentes à missa, que convidassem também vizinhos e conhecidos para assistir ao filme que seria exibido a partir das dezenove horas.
Desnecessário apelo, porque a novidade atraiu toda a população local. Outros religiosos, oriundos de localidades vizinhas como Caatinga do Moura, Mangabeira, Barra, Caldeirão e Canabrava, decidiram arredar pé somente depois da projeção cinematográfica. Imaginem se alguém iria perder essa novidade por nada!?
À missa, durante o dia, Inácio Souza não compareceu. Não era mesmo de fazer parte de qualquer grupo social ou religioso. Mas, à noite, estava metido entre os expectadores, transitando, puxando conversa. Sem saber, na realidade, do que se tratava, nem o porquê da reunião, tentou inutilmente conversar com um e com outro, porém ninguém lhe dava ouvido. Lá, também, estava eu, menino curioso, ansioso para conhecer a inusitada novidade.
A parede lateral da igreja ficou servindo de tela para o projetor que, durante a exibição da película, produzia insistente barulho, a contrastar com a trilha sonora do filme em preto-e-branco.
Todos em pé, ao lado da igreja, aguardavam. Por fim, no quadrado luminoso estampado na parede, em letras garrafais, apareceu o título: A PAIXÃO DE CRISTO.
Inácio não sabia ler, por isso continuou apático ao conteúdo do filme.
Com o desenrolar da história, a ansiedade dos expectadores cedeu lugar ao pesar, diante de tanto sofrimento imposto a uma pessoa. A coroa de espinhos, as chicotadas, a humilhação e o desrespeito causavam revolta e lágrima. Num canto e noutro, alguém enxugava os olhos com o xale, ou mesmo com parte da própria vestimenta.
Inácio, totalmente alheio, olhava para as pessoas sem compreender o motivo do choro da plateia.
Terminada a exibição, o silêncio pesava igual chumbo. Emocionadas, as pessoas permaneciam em silêncio, enquanto afastavam-se do local.
Em dado momento, para quebrar o gelo, ou porque não conseguia ficar calado, Inácio exclamou, em voz alta:
- Teve um que tomou taca por desgraça!
- Rapaz! O que é isso? Que falta de respeito!
Alguém que se encontrava próximo, falou.
- Então, você não vê que aquele que apanhou tanto era Jesus Cristo? Aquele que tanto sofreu para nos salvar era o Filho de Deus?
- Meu Deus me perdoe.
Disse, abaixando a cabeça e afastando-se de mansinho...


ASSIM ERA MORRO DO CHAPÉU


Aqui se inicia a epopéia do bem versus o mal. Senão vejamos, se não bastasse já o desmanche ambiental perpetrado por ocasião da construção da Ba.O52, ligando Feira de Santana a Xique-Xique, pelos idos do milagre brasileiro, ainda sob a égide do Carlismo, e que, pode muito bem  ser percebido a olho-nu, inventaram-nos, agora, acabar com o nosso Parque Estadual Morro do Chapéu e instalar um Complexo Energético rasgando nossa caatinga sem a mínima competência no que diz respeito ao Impacto Ambiental. E pasmem! Fechando com chave-de-ouro, acharam de construir um Posto de Gasolina (combustíveis) dentro do que foi um dia o Degradado Rio Jacuípe. Piscoso, “água pura sim senhor”, hoje não passando de um mísero ESGOTO A CÉU ABERTO, desafiando com todas as letras a mínima crença que possa ter os homens de boa vontade.
Do Traíra, só resta a lembrança de que um  dia a Rua Nilo Peçanha era conhecida como Rua das Tripas em alusão aos trabalhos realizados neste rio e que, também, era desfrutado para se tomar banho, nadar, pescar e lazeres diversos. E era de boa água, doce, potável e palatável, tão rara em  nosso bioma predominantemente salino.
Yú, palavra Tupy-Guarany, liga-nos às nossas origens, como Jacuípe e, também, fadado ao extermínio. E até dói comentar, porque inventaram usar o seu leito como área para Conjunto Habitacional, financiado pela Caixa Econômica Federal, infelizmente 5O% concretizado apesar de termos sido radicalmente contra. Também, suas areias brancas, ladeadas por vegetação de restinga(resquícios Mata Atlântica), são constantemente subtraídas para uso na construção civil. Das suas águas pouco resta a nível de superfície e, não satisfeitos, abastecem Postos de Lavagem de Veículos às custas de Poços Tubulares instalados às suas margens, empobrecendo, dia a dia o seu lençol freático.
Até onde irão não sei, mas preocupa-nos e muito o que estão fazendo e deixando de fazer.
Nossa cidade, praticamente foi e está sendo edificada dentro de um manancial hídrico, brotando e jorrando água por todos os lados. A falta de planejamento e um plano diretor urbano criterioso estão nos levando a desmando inimagináveis, desde captação a distribuição de água, a até aterros inconcebíveis, edificações à margem, dentro da calha e várzea dos rios. E assim me reporto, porque não envolve somente o Rio Jacuípe, Yú, Traíra. Também, o Rio Salitre, do complexo Verde-Jacaré-Vereda-Romão Gramacho, subbacia do Rio São Francisco, todos pedindo socorro. E plagiando o jovem sonhador Castro Alves, gostaria de fechar, por enquanto, lembrando da sua dor pelos escravos desprotegido e que agora bem podemos passar para os rios:
SENHOR DEUS DOS DESGRAÇADOS!
DIZEI-MO VÓS, SENHOR DEUS
SE É MENTIRA OU SE É VERDADE
TANTO HORROR PERANTE OS CÉUS.
O SERVIDOR DE SEMPRE:   CLEMENTE FERNANDES ALVES.

Usinas eólicas evitam rotas de aves migratórias


O Brasil ocupa a 21.ª posição no ranking mundial de energia eólica, mas já toma cuidados para evitar um dos mais sensíveis impactos ambientais produzidos pelas hélices gigantes dos aerogeradores: a morte de pássaros.
Brasil ocupa a 21.ª posição no ranking mundial de energia eólica - DIDA SAMPAIO/AE
DIDA SAMPAIO/AE
Brasil ocupa a 21.ª posição no ranking mundial de energia eólica
A instalação desses equipamentos exige estudo de avifauna e, mesmo com o vento favorável, as hélices não são colocadas em rotas migratórias de aves. Os Estados Unidos, o segundo no ranking - atrás da China -, não tomaram o mesmo cuidado e agora veem as pás como ameaça a um de seus principais símbolos, a águia-americana.
Segundo o vice-presidente da Associação Brasileira das Empresas de Energia Renovável (Abeer), engenheiro José Tadeu Matheus, como a entrada do Brasil no mercado mundial eólico é relativamente recente, o País incorporou as tecnologias mais modernas para evitar impactos ambientais. "As pás das nossas centrais têm grandes dimensões, mas o giro é lento e elas são percebidas pelos animais voadores." Além disso, as empresas brasileiras adotam torres de sustentação compactas de aço ou concreto, sem pontos de apoio para a construção de ninhos.
As usinas eólicas se concentram no litoral do Nordeste e, em quantidade menor, nos três Estados da região Sul. "Para instalar a central eólica, é preciso obter as licenças dos órgãos ambientais do Estado ou da União, conforme o local. Uma das exigências é o estudo da avifauna com o monitoramento das correntes migratórias", disse Matheus. "Visitei a maioria das centrais brasileiras e não constatei um caso sequer de acidente com aves", completa.
Ele disse que o tema suscitou discussões no governo brasileiro. Na preparação de um dos leilões de energia eólica, o ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, lembrou a necessidade de cuidados para evitar a morte de pássaros. "Na ocasião, eu apresentei ao ministro um estudo publicado pelo professor João Tavares Pinho, da Universidade Federal do Pará, mostrando que esse impacto é baixíssimo."
A publicação se baseia em estudo feito em 2002 pelo americano Wallace Erickson com 10 mil aves mortas por acidentes - 55% deles causados por choque contra edifícios e janelas, 10% pelo ataque de gatos, 8% por linhas de alta tensão, 7% por veículos e 2,5% por choque em torres de comunicação (2,5%). Menos de 0,1% das mortes foi atribuído à colisão com hélices eólicas.
Matheus apresentou o estudo em simpósio da Associação Brasileira do Ministério Público do Meio Ambiente, em outubro do ano passado. "Como o Brasil tem grande potencial eólico, a preocupação com os impactos ambientais tende a crescer."
JOSÉ MARIA TOMAZELA , SOROCABA - O Estado de S.Paulo

4 DE OUTUBRO É DIA DE SÃO FRANCISCO. O QUE TEM JACOBINA COM "VELHO CHICO"

Kanel do Velho Chico

rio São Francisco, também chamado de Velho Chico, foi descoberto há mais de 500 anos (em 4 de outubro de 1501) pelos navegadores Américo Vespúcio e André Gonçalves. Os índios da região o chamavam de Opara (rio-mar), mas foi batizado de São Francisco, em homenagem a São Francisco de Assis, nascido no mesmo dia, 319 anos antes.
O que Jacobina e região fará para celebrar esta data?
Quando tivemos autêntico representante na Câmara Federal, o deputado Manoel Novaes (pernambucano de Floresta, mas baiano de coração), conquistou várias obras para nossa cidade e região porque Jacobina é Bacia do São Francisco, principalmente a parte de nosso território que fica a cima do divisor de água da serra do Tombador, toda área da Mutuca, Cantinho, Lages e Caatinga do Moura têm as suas água drenadas para a vereda de Caatinga do Moura que é um afluente do rio Salitre que nasce no município de Morro do Chapéu, passa por Ourolândia e mais sete cidades, e tem a sua foz na comunidade de Campos dos Cavalos no município de Juazeiro-BA, Como tributário da margem direita do Velho Chico (assim aprendi com os meus professores de geografia, Adonel Moreira e a professora  Celma Moraes. Este é o maior pertencimento de nossa região com o Velho Chico.
No período a que me refiro, o deputado federal Manoel Novaes conseguiu um feito histórico, trazer para Jacobina (sede), que não fica na Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco a Comissão do Vale do São Francisco, que funcionava onde hoje funciona a UNOPAR, depois passou para SUVALE – Superintendência do Vale do São Francisco e finalmente hoje CODEVASF – Comissão de Desenvolvimento do Vale do São Francisco e Parnaíba a qual perdemos para o município de Irecê. Com a instalação da sede da Comissão do Vale do Vale do São Francisco Jacobina e região ganhou muitas obras estruturantes como:
a) Cais nos rios do Ouro e Itapicuru;
b) Ponte ligando a Rua Francisco Rocha Pires a Cel. Teixeira;
c) Hospital regional
d) Primeiro serviço de tratamento de água de Jacobina;
e) Matadoro municipal;
f) Energia termoelétrica;
g) Energia de Paulo Afonso;
h) Uma centenas de estradas vicinais, aguadas, tanques e etc;
i) Estrada que liga Jacobina a Umburanas que era um projeto ligando a cidade de sento Sé, itinerário inviabilizado após a construção do Lago de Sobradinho;
j) Hospital regional da cidade de Saúde;
l) Serviço de água de Mirangaba.
Estas são algumas das obras conquistadas pelo deputado federal Manoel Novaes por Jacobina pertencer a Bacia do São Francisco. Assim esperamos que com tanto dinheiro que tem no PAC – Programa de Aceleração do Crescimento e principalmente para a revitalização do São Francisco o nosso representante atual na Câmara dos Deputados, Amauri Teixeira no fim de seu mandato possa dizer: Não fiz o que o deputado Manoel Novaes fez por Jacobina e região, mas neste dia, 04 de outubro de 2011, daqui do Plenário faço esta homenagem a quem tanto fez pelo Velho Chico. Deputado Manoel Novaes!

Espero também que a Câmara de Vereadores de Jacobina, Prefeitura Municipal, COMDEMA - Conselho Municipal de defesa do Meio Ambiente, ONGs, Associações façam alguma atividade para celebrar a data do descobrimento do OPARA (rio-mar) como dizia meus ancestrais.

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