Transgênicos
Novo Estudo Revela Toxicidade Alarmante Dos Transgênicos
Para Os Ratos. Publicado
em setembro 21, 2012 por HC Long term toxicity of a Roundup herbicide and a
Roundup-tolerant genetically modified maize
http://dx.doi.org/10.1016/j.fct.2012.08.005 Portal EcoDebate, 21/09/2012
http://dx.doi.org/10.1016/j.fct.2012.08.005 Portal EcoDebate, 21/09/2012
Os ratos alimentados com
organismos geneticamente modificados (OGM) morrem antes e sofrem de câncer com
mais frequência do que os demais roedores, destaca um estudo [Long term
toxicity of a Roundup herbicide and a Roundup-tolerant genetically modified
maize, http://dx.doi.org/10.1016/j.fct.2012.08.005
] publicado nesta quarta-feira pela revista “Food and Chemical Toxicology”, que
considerou “alarmantes” os resultados, criticados por especialistas favoráveis
a esse tipo de organismo. Matéria da AFP, no Yahoo Notícias.
“Os resultados são alarmantes.
Observamos, por exemplo, uma mortalidade duas ou três vezes maior entre as
fêmeas tratadas com OGM. Há entre duas e três vezes mais tumores nos ratos
tratados dos dois sexos”, explicou à AFP Gilles-Eric Seralini, professor da
Universidade de Caen, que coordenou o estudo.
Para realizar a pesquisa, 200
ratos foram alimentados durante um prazo máximo de dois anos de três maneiras
distintas: apenas com milho OGM NK603, com milho OGM NK603 tratado com Roundup
(o herbicida mais utilizado do mundo) e com milho não alterado geneticamente
tratado com Roundup.
Os dois produtos (o milho NK603 e
o herbicida) são propriedade do grupo americano Monsanto.
Durante o estudo, o milho fazia
parte de uma dieta equilibrada, em proporções equivalentes ao regime alimentar
nos Estados Unidos.
“Os resultados revelam uma
mortalidade muito mais rápida e maior durante o consumo dos dois produtos”,
afirmou Seralini, cientista que integra ou integrou comissões oficiais sobre os
alimentos transgênicos em 30 países.
“O primeiro rato macho alimentado
com OGM morreu um ano antes do rato indicador (que não se alimenta com OGM),
enquanto a primeira fêmea, oito meses antes. No 17º mês foram observados cinco
vezes mais machos mortos alimentados com 11% de milho (OGM)”, explica o
cientista.
Os tumores aparecem nos machos
até 600 dias antes de surgirem nos ratos indicadores (na pele e nos rins). No
caso das fêmeas (tumores nas glândulas mamárias), aparecem, em média, 94 dias
antes naquelas alimentadas com transgênicos.
Os pesquisadores descobriram que
93% dos tumores das fêmeas são mamários, enquanto que a maioria dos machos
morreu por problemas hepáticos ou renais.
O artigo da “Food and Chemical
Toxicology” mostra imagens de ratos com tumores maiores do que bolas de
pingue-pongue.
“Com uma pequena dose de Roundup,
que corresponde à quantidade que se pode encontrar na Bretanha (norte da
França) durante a época em que se espalha este produto, são observados 2,5
vezes mais tumores mamários do que é normal”, explica Seralini.
O diretor do estudo disse ainda
que os transgênicos agrícolas são organismos modificados para resistir aos
pesticidas ou para produzi-los e lembrou que 100% dos transgênicos cultivados
em grande escala em 2011 foram plantas com pesticidas.
“Pela primeira vez no mundo, um
OGM e um pesticida foram estudados por seu impacto na saúde a mais longo prazo
do que haviam feito até agora as agências de saúde, os governos e as
indústrias”, disse o coordenador do estudo.
Segundo Seralini, os efeitos do
milho NK603 só foram analisados até agora em períodos de três meses. Alguns
transgênicos já foram analisados durante três anos, mas nunca até agora com uma
análise em tal profundidade, segundo o cientista.
Também é a primeira vez, segundo
Seralini, que o pesticida Roundup foi analisado em longo prazo. Até agora,
somente seu princípio ativo (sem seus coadjuvantes) havia sido analisado
durante mais de seis meses.
“São os melhores testes que podem
ser realizados antes dos testes em humanos”, explicou ainda.
O estudo foi financiado pela
Fundação CERES, bancada em parte por cerca de 50 empresas, algumas delas do
setor da alimentação que não produzem OMG, assim como pela Fundação Charles
Leopold Meyer pelo Progresso da Humanidade.
A Associação Francesa de
Biotecnologias Vegetais (AFBV), favorável aos OGM, reagiu à publicação do
estudo, assegurando que até agora nenhuma pesquisa revelou efeitos tóxicos em
animais.
“Existem inúmeros estudos
toxicológicos que avaliaram os efeitos a longo prazo dos OGM na saúde dos
animais. Estes estudos realizados com ratos, e também com outros animais, por
parte de pesquisadores de distintos horizontes, nunca revelaram efeitos
tóxicos”, enfatizou a AFBV.
Além disso, segundo a AFBV, o
estudo de Gilles-Eric Seralini não é o primeiro a avaliar os efeitos em longo
prazo dos OGM na saúde, o que contradiz o relatório que indica ser o primeiro a
realizar tal pesquisa.
Já o grupo Monsanto reagiu ao
estudo afirmando que é muito cedo fazer comentários a respeito.
“É muito cedo para fazer um
comentário sério, já que é preciso avaliar a publicação. Tão logo nossos
especialistas estejam disponíveis, vão analisá-lo para avaliá-lo
cientificamente”, declarou à AFP um porta-voz do grupo na França.
Não obstante este último comentário, podemos concluir que a questão
demonstra claramente a necessidade de se acautelar diante dos transgênicos, como
já houvera sido feito antes, não somente na pauta do “desconhecimento”.
Depreende-se que quanto mais nos aprofundamos e puxamos o fio mais desmontamos
esse que deve ser considerado o maior “aborto da natureza”, um monstrengo
mortífero criado pela MONSANTO , BAYER, SYGENTA e congêneres, todas já
devidamente classificadas e assumidas como “indústrias da morte”, com todos os
requintes perversos, quais sejam: a abominável castração da vida em abundância,
para o controle das sementes e da produção, para o dispensação do veneno que
eles produzem em larga escala e da dominação da vida em suas formas
multifacetadas.
Poucos pessoas atentam para esse
que é o maior vilão da História de Todos os Tempos, com nascedouro na indústria
da guerra que produziu os desfolhantes químicos para servir os
norte-americanos no genocídio terrível que
foi promovido no Japão, no Vietnã , Afeganistão e as demais subseqüentes, com
maiores estragos que a Segunda Guerra Mundial.
É preciso que as pessoas acordem
para essa Indústria da Morte, instituída com total beneplácito por todos os
Governos e que se alastrou em todo o mundo. Nele se encontra o germe perverso
criado pelos que equivocadamente são chamados de “homens”, porque então
desprovidos das características de “humanidade” assim se configuram como tais.
Facilmente podemos entrever que isso proporcionará o caos global sem contenção
e sem precedentes, colocando em curso, essa que é, indubitavelmente, a pior e
maior praga que ameaça a essencialidade da vida em suas formas multifárias. O
Crescer e Multiplicar-se promovido pelo Criador está adstrito ao crescimento de
índole qualitativa para que depois se propague em abundância multiplicativa, fato pouco
entendido pelos teologistas. A transgenia, acompanhada dos seus demais
processos venenosos é o mais demoníaco e perigoso processo já encetado na
História da Humanidade, por essas indústrias da morte. Poucos se atentam para
suas funestas consequências, porém o “apocalipse humanóide” está posto em seu
curso ... e enquanto isso, humanidade periclita inconsciente duplamente, não só
por desconhecer, como pior e mais terrível, ignorar que desconhece.
Luiz Dourado
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