Antes e
Depois
Depois
História do Dia Nacional da Consciência Negra - Esta data foi
estabelecida pelo projeto lei número 10.639, no dia 9 de janeiro de 2003. Foi
escolhida a data de 20 de novembro, pois foi neste dia, no ano de 1695, que
morreu Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares.
A homenagem a Zumbi foi mais do que justa, pois este personagem
histórico representou a luta do negro contra a escravidão, no período do Brasil
Colonial. Ele morreu em combate, defendendo seu povo e sua comunidade. Os
quilombos representavam uma resistência ao sistema escravista e também um forma
coletiva de manutenção da cultura africana aqui no Brasil. Zumbi lutou até a
morte por esta cultura e pela liberdade do seu povo.
Importância da Data - A criação desta data foi importante,
pois serve como um momento de conscientização e reflexão sobre a importância da
cultura e do povo africano na formação da cultura nacional. Os negros africanos
colaboraram muito, durante nossa história, nos aspectos políticos, sociais,
gastronômicos e religiosos de nosso país. É um dia que devemos comemorar nas
escolas, nos espaços culturais e em outros locais, valorizando a cultura
afro-brasileira.
A abolição da escravatura, de forma oficial, só veio em 1888. Porém, os
negros sempre resistiram e lutaram contra a opressão e as injustiças advindas
da escravidão.
Vale dizer também que sempre ocorreu uma valorização dos personagens
históricos de cor branca. Como se a história do Brasil tivesse sido construída
somente pelos europeus e seus descendentes. Imperadores, navegadores,
bandeirantes, líderes militares entre outros foram sempre considerados hérois nacionais.
Agora temos a valorização de um líder negro em nossa história e, esperamos, que
em breve outros personagens históricos de origem africana sejam valorizados por
nosso povo e por nossa história. Passos importantes estão sendo tomados neste
sentido, pois nas escolas brasileiras já é obrigatória a inclusão de
disciplinas e conteúdos que visam estudar a história da África e a cultura
afro-brasileira.
Em junho deste ano escrevi um artigo sobre a Praça do Garimpeiro em
Jacobina (http://almacks.blogspot.com.br/2012/06/jacobina-ou-jacuabinas.html). Publiquei uma foto
da estátua do garimpeiro que em geral era um negro, escravizado pela elite
burguesa da época na fase áurea da exploração brasileira, como aponta todas as
pesquisas da época e pelos antropólogos.
Foi uma surpresa quando a prefeita, Sra. Valdice Castro, reinaugurou a
Praça Anibal Augusto (Praça do Garimpeiro), com a estátua na cor dourada (amarela), usada por
seu esposo e ela própria “ferrando” os bens do patrimônio público do município.
Assim, entendo como um grande preconceito, aliado a uma gritante falta
de conhecimento da prefeita a respeito da história e imagem do garimpeiro.
Fonte - www.suapesquisa.com
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