USINA NUCLEAR DE ITACURUBA


Planta da Usina Nuclear de Itacuruba - PE
Itacuruba em Tupi-Guarani quer dizer: Ita = pedra, Curuba = cascuda ou furada. Há 23 anos, a cidade de Itacuruba localizada no meio da caatinga pernambucana foi inundada pelas águas do Rio São Francisco para a construção da barragem de Itaparica. Os moradores foram transferidos para a nova Itacuruba, uma espécie de cidade cenográfica a cerca de 481 km de Recife, com uma população de 4.369 habitantes, sendo  2.135 homens e 2.234 mulheres, possui 3.131 eleitores cadastrados e tem 592 pessoas cadastradas como ocupadas em diversas atividades da cidade. Vivendo quase que exclusivamente dos empregos que a Prefeitura Municipal oferece plantam para sobreviver feijão, cebola, tomate e melancia.
A Itacuruba de hoje se encontra situada no Sertão do Moxotó de Pernambuco, no sub-médio São Francisco na micro-região de Itaparica. 
Os moradores da cidade de Itacuruba são remanescentes de ATINGIDOS POR BARRAGENS e foram expulsos de suas terras na construção do Lago de Itaparica, existe uma tese onde colocam a cidade como o título de cidade dos DESESPERADOS pelo considerável número de pessoas cadastradas para acompanhamento psicológico. Admite-se que seja pela perda de identidade destas pessoas com os seus pertencimentos ao serem expulsos de suas origens e deslocados para a nova Itacuruba.

O pior, se concretizar a nefasta política nuclear, grande parte destes 4.369 habitantes podem ser mais uma vez relocados para a instalação da primeira Usina Nuclear do Nordeste, na Bacia do São Francisco.

cidade de Itacuruba também pode abrigar o centro de pesquisas astronômicas, que teve início em 1996 e desde 2008 encontra-se totalmente paralisado.
No papel é um projeto ambicioso proposto para ser um verdadeiro diferencial do segmento turístico-científico, e no desenvolvimento da astronomia no nordeste. A promessa com este projeto seria de tornar a cidade uma referência no turismo pedagógico, e assim atrair alunos e professores de vários estados, dinamizando sua economia. O local escolhido está situado a oito quilômetros da cidade, no Morro da Serrinha, em uma área de 5 ha. O acesso é por meio de uma estrada não asfaltada, que se encontra extremamente prejudicada pelo processo de erosão em vários trechos. Não há sinalização que oriente o visitante até o local, o que tornou necessário a ajuda de um nativo da cidade para ser nosso guia.
O estudo sobre a cidade abrigar um centro de estudos astronômicos ocorreu por iniciativa do Observatório Nacional (ON), e começou a ser desenvolvido em 1996. A escolha de Itacuruba foi pelos baixos índices pluviométricos que apresenta, pela pouca poluição luminosa noturna, e pela excelente transparência do ar. Além da instalação do Observatório Astronômico Automatizado (OAA), está planejado o observatório solar, e a instalação do telescópio magnético, este subordinado à Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

Em janeiro de 2011, a Eletronuclear escolheu cidade de Itacuruba, dentro do chamado Sítio Belem do São Francisco, como a melhor opção para a instalação das primeiras Usinas Nucleares do Nordeste. O Programa de Expansão da Energia Nuclear brasileira, pré-selecionou dez sítios ao longo do Rio São Francisco, entre os Estados brasileiros da Bahia, Pernambuco, Sergipe e Alagoas. Após uma avaliação mais criteriosa, os sítios localizados entre Alagoas e Sergipe foram preteridos.
Itacuruba, foi escolhida pelas seguintes características:
§  O Terreno fica às margens do Lago de Itaparica;
§  Solo estável;
§  O Município já possui linhas de transmissão da Chesf;
§  Fica entre os três maiores mercados consumidores de energia elétrica do Nordeste (Recife, o Complexo Industrial e Portuário de Suape e Salvador);
§  Baixa densidade populacional.
A Usina Nuclear terá uma capacidade de 6.600 megawatts e vida útil de pelo menos 60 anos. O Governador de Pernambuco, Eduardo Campos, tentou junto a Eletronuclear dividir o empreendimento com o Estado vizinho da Bahia, instalando metade da capacidade produtiva na margem oposta do Rio São Francisco em terras baianas, porém a direção da Eletronuclear, descartou a idéia, alegando que tal medida não seria revertida em redução dos custos de instalação do investimento. Apesar dos dados técnicos, a escolha segundo a Eletronuclear será política e caberá a Presidente Dilma Roussef.
Fontes: www.ibge.gov.br e www.wikipedia.org



Um comentário:

  1. Realmente não podemos dar o status de humanos aos seres inferiores "humanóides", bípedes tricerebrados equivocadamente chamados de homens quando não se conscientizam nem mesmo com tantas desgraças havidas e por haverem no planeta. Especialmente no que tange à energia nuclear que nada mais é do que a prostituição da energia atômica. A energia é adulterada e colocada em estado caótico em processo de entropia, ou seja, em degradação constante com seus efeitos catastróficos. Não avaliam o custo benefício que não vale a pena por todos os motivos, sem falar nos riscos absolutos. Depois do processo de fissão nuclear. Depois disso é incontrolável e já sabemos das repercussões. E pensar em se valer da água do rio São Francisco para tais propósitos.
    Aos promotores de tal ideia nós sugerimos e aceitamos que as usinas sejam instaladas, desde que façam no Palácio do Governo de Pernambuco, da Bahia, ou do governador correspondente, desde que a manutenção seja feita pelos respectivos governadores. Desta forma, tenha certeza de que aceitaremos!
    De que nos valeremos para obstar tamanha desumanidade? Nenhum cientista, consciente, verá grande diferença entre a Bomba de Hiroshima e Nagasaki e a instalação de uma Usina Nuclear, em termos de poder de destruição. As bombas jogadas pelos assassinos americanos, piores que Hitler e Stálin, com certeza têm um ingrediente ainda mais grave que é o convívio diuturno com o tiquetaquear constante e permanente da bomba-relógio num tormento mais avassalador e torturante.
    Quem poderá obstar esta insanidade e loucura tomada pelas pessoas como uma ideia simples? Perdemos a estupefação e indignação diante de tais descalabros?
    Não se pode minimizar a energia nuclear com ideias simplistas de controle, de medidas corretivas. Em se falando de energia nuclear, as medidas só podem ser tomadas QUANDO DE UM ACIDENTE, NÃO ANTES. Quer dizer, ficamos à mercê de governantes humanóides que selam um destino catastrófico que tarde ou cedo ocorrerá indefectivelmente.
    Só Deus para perdoar estes seres em processo decadente submetidos a uma entropia humanóide e infernal.


    Luiz Dourado

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