Dia da Consciência Negra em Jacobina







O dia 20 de novembro é o dia da Consciência Negra. A data foi escolhida pelo Movimento Negro em contraposição ao dia 13 de maio (dia da suposta abolição da escravatura) e é uma homenagem a Zumbi dos Palmares, que faleceu neste dia a 344 anos. Zumbi foi o líder do Quilombo dos Palmares - que é considerado o maior foco de resistência negra à escravidão no Brasil. Mais de três séculos após a sua morte, constata-se que o racismo não deixou de existir, ou de  manifestar-se cruelmente. Na verdade, a opressão contra a cor somente modernizou-se, assim como a sociedade da opressão modernizou suas formas de dominação durante muitos e muitos anos.
As diversas organizações ligadas à questão racial têm esta data como um ponto de convergência para manifestações e reflexões sobre suas formas de luta e atuação por uma sociedade que saiba respeitar, contemplar e congregar as diferenças. Podem ser tomadas como exemplo a adoção - em meio a muitas discussões ainda em vigência - das Ações Afirmativas - cotas para negr@s, que já estão em vigor em universidades como a UERJ, UnB, UFAL e UNEB e a lei que obriga o ensino da história africana e afro brasileira nas escolas.
Manifestações, atos e passeatas foram organizados em todas as regiões do país. Na cidade de Salvador o presidente Lula assinou a “regularização fundiária” de várias comunidades remanescentes de quilombolas.
Aqui em Jacobina o CODEP – Conselho Regional de Desenvolvimento Rural Sustentável da Região do Piemonte da Diamantina organizou as manifestações do dia 20 de novembro (dia da consciência negra).
Um dos pontos que nos chamou mais atenção foi constatar a escravidão que ainda vive grande parte da imprensa escrita local. Principalmente os bloguistas de plantão (apesar de que alguns que assinam a propriedade destes blogs serem de cor “parda” como se intitulam e como se o pardo não fosse um descendente de negro ou afro descendente; tirando fotos dos passeios onde comodamente assistiam a caminhada negra passar).
Mas até hoje, dia 22 às 10h14m  apenas os sites www.jacobinanoticia.com.br   www.blitztotal.com.br tiveram  a independência de publicar a manchete do evento. Será que os blogs que dizem ser os mais acessados, sabem que, ainda por ignorar, muitos afros descendentes acessam esses espaços? Por ser e ter esta cidade um grande número destes?
Também faço uma ressalva à imprensa falada, que segundo comentários que ouvi, um radialista fez bons comentários pela emissora que trabalha e como a maioria dos programas jornalísticos em rádio de nossa cidade na segunda feira é que fazem os comentários do que aconteceu no final da semana deverão trazer esta pauta libertadora, que é a consciência negra celebrada na última sexta feira em nossa cidade, onde as entidades que fazem o movimento social jacobinense, trouxeram à Praça Castro Alves, que é do “povo”, várias manifestações populares ensinadas pelo nosso líder maior, Mestre Zumbi dos Palmares.
Encerrando a minha manifestação tenho certeza que neste exato momento que escrevo este texto (domingo dia 22, às 10h28m), os blogs da cidade devem estar em tempo real, transmitindo mais uma caminhada elitista que sempre nos escravizou e continua escravizando. Logo teremos um grande painel de fotos dos “capitalistas” da nossa terra (incluindo este tipo de mídia). Quem sabe se os afros descendentes que participaram da caminhada pelo dia da consciência negra encontrassem e tivessem acesso a um Infocentro em “funcionamento” pudessem ler este texto pela Internet?
Almacks Luiz Silva
Socioambientalista – MPA – Movimento dos Pequenos Agricultores                           

COP 15: Empurrando o clima com a barriga

COP 15

Os líderes mundiais estão se superando na questão do meio ambiente. Se antes havia compromissos para não serem cumpridos, como foi com o Protocolo de Kyoto, agora sequer assumem obrigações, já que acordos são adiados de véspera. Foi o que aconteceu com a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, marcada para dezembro em Copenhague.
O esperado tratado internacional de redução das emissões dos chamados gases estufa não sairá mais. Por decisão do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, além da China e outros líderes globais, o acordo para o clima foi adiado.
Da reunião de Copenhague sairá uma mera declaração de intenções “politicamente vinculante”, sem o pretendido caráter obrigatório. Um acordo efetivo fica para depois, talvez na Conferência do Clima que será realizada no México em dezembro do próximo ano.
É claro que a expressão “politicamente vinculante”, criada para abafar o fracasso da reunião que ainda nem ocorreu, não vai além da retórica. Em termos práticos a reunião de Copenhague perdeu o sentido, se é que teve algum para as autoridades mundiais.
As dificuldades para chegar a Copenhague com a possibilidade de alcançar um acordo para o clima já eram sentidas há meses. Para emissões menores dos chamados gases estufas é preciso mudar o modelo econômico dominante. Acontece que alguns países altamente poluidores, como a China, começaram a gozar este crescimento recentemente e tomaram gosto pela coisa. Dificilmente vão mudar algo sem que se vejam forçados a isso.
Outros países, como os Estados Unidos, estão há décadas na linha de frente do abalo do clima terrestre. São os promotores mais ativos do modelo que está levando o mundo à breca.
Não é só coincidência que a notícia da transformação do encontro em Copenhague em um mero passeio tenha vindo na mesma semana em que o presidente Barack Obama se encontrou com o presidente chinês Hu Jintao.
Obama é um político que aparenta ter consciência da urgência do problema do clima, mas sofre cerrada barreira interna dos republicanos e também de parlamentares conservadores de seu próprio partido. Num país onde até a extensão do seguro saúde para a população mais pobre é de difícil convencimento da classe política não deve ser mesmo fácil se entender quanto ao aquecimento global.
46 milhões de norte-americanos não têm seguro saúde e por causa disso morrem por ano 45 mil pessoas por falta de bons cuidados médicos.
Sendo difícil entrar em acordo num tema desses, imaginem então complicação que a defesa do clima pode ser para a classe dirigente de uma potência que se fortalece em boa parte com a exploração sem limites dos recursos do planeta.
O país de Obama tem 4% da população mundial, sendo responsável por mais de 20% de todas as emissões globais de gases do efeito estufa.
Já a China é responsável por 15% e não demonstra intenção alguma de parar por aí. Até porque sua capacidade de crescimento só recebe incentivos e aplausos dos outros países. A dificuldade de sustentação deste progresso insano não conta. Os chineses poluem e esgotam seus recursos naturais. Algumas regiões já sofrem com a falta d’água, a destruição do solo e a ruína ecológica de imensas porções de seu território. Mas o que conta para a maioria dos países, incluindo o Brasil, é tirar um naco de aproveitamento do crescimento chinês.
A história chinesa também é marcada pela obstinação na implantação de modelos de desenvolvimento cujo número de vítimas mortais alcança sempre a casa dos milhões. Na estúpida campanha liderada por Mao Tse-Tung (1893-1976) chamada “Grande Salto Adiante”, que pretendia industrializar a China de forma rápida, morreram cerca de 20 milhões de pessoas, vitimadas em grande parte pela fome. Os números fatais são sempre grandiosos e a marcha interrompe-se apenas depois de tragédias humanas colossais.
Não é razoável acreditar que um país com tal histórico escolha a opção do necessário desenvolvimento equilibrado sem que haja antes um número fenomenal de vítimas dando o aviso de pare que o sistema comunista demora a perceber.
O lado capitalista também tem uma má-vontade semelhante. Mesmo que haja maior liberdade de opinião, permitindo a discussão dos temas ambientais e até claras divergências, a verdade é os Estados Unidos estão longe de aceitar um refreamento do egoísmo e da ganância que levaram o mundo a esta situação grave.
Os dois maiores poluidores lideraram os demais países para adiar em pelo menos um ano um acordo que já viria tarde neste mês de dezembro em Copenhague. Isso não só é empurrar para frente uma situação já bem grave, como também abre-se um campo para que até lá ele o problema esteja bem mais difícil de resolver.
Movimento Água da Nossa Gente
Os recursos hídricos do planeta tratados como um bem comum
Acesse o nosso blog: aguanossa.blogspot.com

* Colaboração do Movimento Água da Nossa Gente para oEcoDebate, 19/11/2009

Artigo da BBC revela: Foz do Rio São Francisco é uma das mais ameaçadas do mundo.

Matéria publicada no portal da BBC cita um estudo divulgado na revista Nature Geoscience, que mostra que a maioria dos deltas dos grandes rios em todo mundo estão em processo de rebaixamento pondo em risco milhões de pessoas que moram nestas áreas. Barragens e transposições são responsáveis pela diminuição dos sedimentos que chegam até os deltas. Além disso, a extração de gás e água subterrânea causa rebaixamento de terra.


Leia mais:http://news.bbc.co.uk/2/hi/science/nature/8266500.stm

A Pedagogia dos Apagões

Roberto Malvezzi, Gogó *


Bastou o apagão desses dias para os adversários de Lula questionarem sua política energética. O foco, porém, é a candidatura de Dilma. Ela foi responsável pelo setor e o apagão de FHC foi mote político para a eleição de Lula.
Ambos são muito diferentes. Na era FHC não faltou capacidade instalada para gerar energia, como costumam alegar seus adversários. O que faltou foi "água" nos reservatórios. O lago de Sobradinho, aqui no São Francisco, chegou ao nível de 5%. Menos um pouco de água e todo sistema CHESF teria sido paralisado. Acontece que o fenômeno aconteceu em todo território nacional simultaneamente, fazendo com que a segurança do sistema levasse meses, até ano, porque era preciso que chovesse novamente e o nível dos reservatórios voltasse a níveis seguros de produção. Daí toda onda de racionamento.
A lição, nos moldes do capitalismo, foi devidamente assimilada e o Brasil passou a diversificar sua matriz energética, investindo pesadamente em termoelétricas, agora em energia atômica, num mixer com as hidroelétricas. A possibilidade da energia limpas, como a eólica e solar nem foi considerada.
Hoje, aqui em Petrolina, há uma termoelétrica às margens do São Francisco. Ela serve de reserva, caso os reservatórios novamente fiquem sem água. Acontece que, para não correr riscos, agora acionam primeiro a termoelétrica, depois utilizam mais intensamente as águas de Sobradinho, quando as chuvas já estão para chegar e o nível de água já esteja garantido para a próxima etapa. É dessa forma que o Brasil passou a emitir muito mais CO2 na atmosfera. Começamos a utilizar uma energia suja que nunca tínhamos utilizado.
O apagão do Lula não se deu por falta de água nos reservatórios. Parece que foi problema de transmissão. Mesmo assim, chama a atenção que todo sistema Itaipu tenha entrado em paralisação na geração de energia. Os técnicos explicam, mas é difícil a gente ficar convencido.
Em todo caso, esses apagões, como quedas de aviões, como colapso do sistema bancário, como colapso do mundo econômico, nos ensinam que a civilização tem pés de barro. Os donos do mundo querem nos passar a idéia de uma solidez absoluta. Sem dúvida, nas tecnologias há grande margem de segurança. Entretanto, vez em quando tudo falha e nos descobrimos como dependentes de bens que sequer sabemos de onde vem.
Um apagão é muito útil. Ajuda-nos a por os pés no chão, olharmos melhor para sociedade que vivemos e descobrirmos que ela é feita de muitas fragilidades e inconsistências. É para essas fragilidades e inconsistências que a crise ambiental nos obriga olhar. Ela nos vai apontando todas as insustentabilidades civilizatórias que construímos. Os verdadeiros apagões ainda estão por vir.

* Agente Pastoral da Comissão Pastoral da Terra

PREFEITOS NÃO APARECEM PARA DISCUTIR O USO DA ÁGUA NO BRASIL

Todos os prefeitos das 5 mil cidades brasileiras foram convidados e foi destinado um auditório específico para que eles discutissem o uso da água no Brasil, a sala ficou vazia. Esperávamos que pelo menos os 415 prefeitos quem compõem a BACIA DO SÃO FRANCISCO que estão recebendo milhões para fazerem de conta que estão brincando de REVITALIZAÇÃO estivessem lá. E os 105 prefeitos baianos que compõem a Bacia do São Francisco na Bahia estavam a onde?


Assista reportagem completa acessando este link: http://www.encob.org/noticias/detalhes.php?id=34

VAZAMENTO DE URÂNIO EM CATITÉ

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De acordo com a empresa, 500 litros do produto químico derramaram da unidade de extração


As Indústrias Nucleares Brasileiras (INB) confirmaram nesta terça-feira (10) que a suspeita de vazamento de solvente de urânio, no último dia 28 de outubro, em Caetité, no sudoeste baiano, foi confirmada. De acordo com a empresa, 500 litros do produto químico derramaram da unidade de extração, mas foram removidos sem causar prejuízos aos trabalhadores ou ao meio ambiente. Ainda conforme a companhia, a Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen) estaria a inspecionar o local. Informações do A Tarde On Line, relata que o fato não foi comunicado ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

MEIO AMBIENTE: A DÍVIDA FRANCESA COM O BRASIL, POR ANTONIO JORGE MOURA

A cidade de Boquira, na Chapada, berço da exploração francesa Foto: Boquira on line

Aproveitando uma provável visita do presidente Lula a Salvador, em 20 de novembro próximo, Dia Nacional da Consciência Negra, para assinar documentos de reivindicação dos mais expressivos e históricos Terreiros da tradição religiosa e cultural afrodescendente - Bogum, Casa Branca, Oxumaré, Gantois, Opô Afonjá, Alaketo - (faltaram ser ouvidas a casa de Luizinho da Muriçoca, imortalizada na literatura de Jorge Amado, o Ilê Asipá, do Mestre Didi, e os templos de Santo Amaro da Purificação, Saubara, Cachoeira, São Félix, Muritiba, além das casas da Chapada Diamantina)  abordo um assunto relevante.
 
  O presidente da França, Nicolay Sarkosy, esteve recentemente na Bahia a convite do presidente brasileiro e não ficou sabendo que o país europeu tem uma enorme dívida ambiental com o Recôncavo baiano e a Baía de Todos os Santos.

  Caminhando pela orla de Amaralina, a jornalista Carmela Talento, mãe extremosa de três de meus cinco filhos, me ordenou: escreva sobre isso. E aqui estou eu, debruçado sobre os teclados de minha máquina de escrever metida a besta - o computador de casa - cumprindo as ordens da mãe de Bruno, Silvana e Daniel.

  O amigo francês do Presidente Lula talvez nem soubesse o que ocorreu por aqui, o crime ambiental provocado pela ganância do capitalismo francês. Esse assunto, aliás, pode servir para o chanceler Celso Amorim caso a França engrosse o caldo na próxima reunião da cúpula mundial para discutir as questões ambientais do planeta Terra.

  Minha história começa nos anos 70 do século passado quando o histórico economista Rômulo Almeida, de quem tive a hora de ser assessor de imprensa, me contou a sobre a chegada dos franceses a Boquira, no sertão da Bahia.

  Nessa época do desembarque bem sucedido dos franceses mundo estava em plena II Guerra Mundial, vivendo o esforço dos aliados para vencer a Alemanha nazista, quando descobriram umas amostras de minério de chumbo num museu francês de história natural, nas quais estava a identificação de que se tratava de minério encontrado no Nordeste brasileiro.

  A Franca precisava fabricar munição para vencer as forças nazistas. E os pesquisadores franceses resolveram vir ao Nordeste do Brasil dar uma busca para encontrar a dita mina. Passaram pela Bahia e por diversos estados da Federação sempre usando a mesma tática. Como então os caminhos do Brasil eram percorridos pela via férrea, não existiam estradas asfaltadas, saíram por aí e aqui procurando informações. Claro tendo a cautela de não revelarem o porque do interesse.

  Acabaram passando por Boquira, depois da região de Jequié e Conquista, exibiram as amostras de minério ao farmacêutico local, que olhou e viu algo familiar: "Ah, é das pedras que o povo daqui cata no Natal para armar o presépio. Tá cheia delas".

  Os franceses não falaram nada sobre as pedras e pediram para ir no local porque, na França, um país católico, eles tinham a tradição de montar presépio para as festas natalinas. Deram nova busca e voltaram entusiasmados a Paris. E começaram a operação de transporte do minério que aflorava espontâneamente na superfície, usandoe um forma também muito esperta.

  Pediram para coletar as pedras, fazer algumas escavações e transportá-las em composições de trem de carga para Salvador. No Porto de Salvador, sempre davam uma forma de navio de bandeira francesa atracar e, com a justificativa de que precisavam dar lastro à embarcação para que não naufraugasse em alto mar, colocavam as pedras xx e atravessavam o Atlântico com as futuras balas que iriam derrotar os nazistas.

  Ao mesmo tempo, providenciaram junto aos amigos que fizeram em Boquira para que pedissem o governo brasileiro a concessão do direito de lavra da gigantesca mina de minério de chumbo que já haviam pesquisado.

  Assim, a Bahia e o Brasil participaram do esforço de guerra dos aliados da II Mundial para derrotar a Alemanha de Hitler.

  Passado o conflito bélico os franceses chegaram à conclusão de que não precisavam mais transportar o minério para a Europa e decidiram instalar uma usina de processamento do metal. E escolheram próximo à borda da Baía de Todos os Santos o local para instalar a usina e lançar os dejetos do processo industrial. A estrada de ferro passava em Santo Amaro da Purificação, onde tinha um rio, o Rio Subaé, que desaguava na Baía.

  Aí montam a Companhia Brasileira de Chumbo (Cobrac), hoje, felizmente, fechada, sem operar, mas com suas marcas presentes na terra de Caetano, Bethânia, Jorge Portugal e de Dona Canô.

  Na década de 70 do século passado, quando o pesquisador Oscar Nogueira, do Instituto de Química da UFBA, encontrou presença de chumbo, cádmio e zinco nas águas do Subaé, estimou-se que a Cobrac havia lançado no rio e, consequentemente, na Baía de Todos os Santos, mais de 400 toneladas dos três metais.

  E a limalha sólida do processo industrial era usada para fazer aterros e nivelar ruas em Santo Amaro, expalhando a poluição pela zona urbana da cidade. Centenas de trabalhadores da Cobrac contraíram saturnismo, doença causada pela ingestão de chumbo pelas vias respiratórias.

 Esse é o passivo ambiental deixado pelos franceses na passagem deles pela Bahia depois da II Guerra Mundial, além do enorme buraco da mina de minério de chumbo de Boquira.

  O detalhe é que a mineração de Boquira e a usina Cobrac foram do Grupo Penarroya, de capital francês, pertencente a uma família de nobres franceses, a Família Rotchild.

  Taí uma boa oportunidade do Presidente Lula reivindicar do Presidente Sarkozy uma indenização às famílias de Santo Amaro e de Boquira afetados pelo Grupo Penarroya. E que a França ajude o governo Brasileiro a despoluir a Baía de Todos os Santos, as águas onde nasceu o Brasil. Ou ajuda ou esse é um assunto que as autoridades brasileiras podem levar ao Tribunal Internacional de Haia. Ou não? Vai ficar por isso mesmo? O Brasil é a latrina do mundo desenvolvido?
 

Trilhas e cachoeiras revelam o lado ainda desconhecido da Chapada Diamantina

Quando se fala em Chapada Diamantina, a maioria dos viajantes e amantes do ecoturismo se remete imediatamente a Lençóis, Mucugê, Andaraí e outras cidades que fazem parte do Parque Nacional, localizado a aproximadamente 400 km de Salvador. O que poucos imaginam é que o lado norte da Chapada oferece um rico potencial para a exploração do ecoturismo e a prática de esportes como o rapel e o voo livre.

Com 72 cachoeiras e mais de 200 km de trilhas que passam por morros, pequenas montanhas e matas, o complexo que abrange 12 municípios reúne ainda importantes elementos arqueológicos como figuras rupestres e animais silvestres como veados, onças pretas e macacos-prego.


Cachoeira Poço Encantado, na Bahia

Por ter uma melhor infra-estrutura de transporte, comércio, restaurantes e hospedagem, a cidade de Jacobina, a 331 km de Salvador, é tida como a capital da Chapada Norte. Cravada entre serras, entre elas a do Cruzeiro, que possui uma escadaria de mais de 200 degraus e é muito visitada por peregrinos em eventos religiosos, o município de aproximadamente 80 mil habitantes também se destaca pelas manifestações culturais e pela gastronomia.

A marujada e a cerimônia de Corpus Christi são os principais eventos culturais e religiosos da cidade. Apesar disso, é exatamente longe da sede que estão os atrativos naturais da cidade. Um dos lugares mais encantadores da região é o distrito de Itaitu, que está situado a cerca de 26 km do centro de Jacobina. Desse total, mais de 15 km são percorridos em uma estrada de terra.

O local reúne antigos casarios e é cercado de montanhas que escondem 12 cachoeiras, entre elas a Véu de Noiva, cujo nome foi dado por conta da semelhança com a indumentária usada em casamentos. Até chegar lá, o visitante encara uma pequena caminhada de 40 minutos, recompensada pelo visual proporcionado pela vegetação nativa.


Cachoeira Véu de Noiva forma uma poço gelado para banhos em Itaitu, na Bahia

Com 60 metros de altura, a cachoeira está localizada num local ainda pouco conhecido até mesmo dos próprios baianos. Nem a baixa temperatura da água - devido a pouca incidência de luz solar no vale onde está localizada - desanima os visitantes, que não hesitam em tomar um banho no rio, que é repleto de pedras em volta, o que torna o passeio pouco recomendável para idosos e crianças.

A queda d'água também é fonte de inspiração para aqueles que curtem os esportes de aventura. Por formar um ângulo de 90º, a Cachoeira Véu de Noiva também é ideal para os praticantes do rapel, que representam uma quantidade significativa das 1,2 mil pessoas que visitam o local todos os anos.

Em Itaitu também é possível saborear as melhores iguarias da culinária regional. Os pratos servidos no principal restaurante do distrito - estabelecimento simples, porém bem arrumado - são a galinha caipira, o pirão de leite acompanhado de carne do sol e o assado de bode.

Os apaixonados por aventuras mais intensas podem percorrer a Trilha dos Bandeirantes, local que no passado foi notabilizado pela lavagem e separação do ouro, no período mais intenso do garimpo. Os acidentes geográficos ajudam a acrescentar dificuldades às trilhas, consideradas mais "pesadas" até pelos guias de turismo.



Visual fantástico da Estância dos Bandeirantes, na Bahia

O local é apontado ainda como o melhor ponto para apreciação da fauna que ainda reúne aves e felinos ameaçados de extinção, além de árvores centenárias e matas ciliares.

Todas essas dificuldades são recompensadas pelo visual do Mirante Vale Verde - visão panorâmica de extenso vale de floresta exuberante, cânion e serra, dos paredões de 30 metros de altura próximos onde passam o Rio do Ouro e a Cachoeira dos Amores. O local possui queda de 50 metros e boas condições de banho com "hidromassagem natural".

Segundo moradores e guias de turismo, a cachoeira foi batizada com esse nome por conta da lenda do casal de índios payayás, Jacó e Bina, que teriam se apaixonado no local.

No distrito de Caatinga do Moura, por sua vez, as cavernas e grutas remetem os visitantes a um viagem no tempo devido às figuras rupestres desenhadas nas paredes das rochas.

A menos de uma hora de Jacobina, no município de Saúde, a Fazenda Payayás também é uma recompensa para o viajante que enfrenta as altas temperaturas do semi-árido baiano.

No entanto, atravessar toda a trilha para chegar até a cachoeira homônima da fazenda é um desafio que pode levar até duas horas. Para isso, é preciso ter alguns cuidados com animais encontrados no local, ainda intocado, como cobras e aracnídeos.

Ao chegar ao parque onde está localizada a cachoeira é possível curtir, além da beleza do local, um banho nas águas do rio cuja temperatura é ideal para o nado. Lá também é possível passear de botes e saltar do alto das rochas para um mergulho nas águas escurecidas pelo alto teor de ferro.

Outro ponto de rara beleza no lado norte da Chapada Diamantina, repleto de atrativos naturais, sobretudo pelas formações rochosas e desfiladeiros, é a Cachoeira do Ferro Doido, no município de Morro do Chapéu, a 90 km de Jacobina.


Paredões rochosos e o vazio na região da cachoeira do Ferro Doido, no Morro do Chapéu

Os quase cem metros de altura da cachoeira chamam a atenção não só pela beleza proporcionada pela disposição das pedras, mas pela fina cortina que se forma nas águas no período de cheia, que ocorre sempre no mês de novembro. Os quatro pontos de quedas d'água também hipnotizam aqueles que passam pelo local.

Por ficar seca durante a maior parte do ano, a cachoeira acaba formando trilhas naturais e alguns pequenos córregos.


Como chegar
Para chegar em Jacobina, que fica a 331 km da capital, é preciso trafegar pela BR 324, via Feira de Santana até o município de Capim Grosso. A partir daí, o motorista deve seguir a sinalização até o destino.

A empresa de ônibus que possui uma linha direta de Salvador para Jacobina é a Falcão Real/São Luiz. Tel: (71) 3388-7272 / 3560

Onde ficar
Hotel Serra do Ouro
Largo do Monte Tabor, s/n
Tel: (74) 3621-3324
www.serradoouro.com

Fiesta Parque Hotel
Av. Paulo Souto, 700
Tel: (74) 3621-6916 / 6919

Hotel .COM
Rua Manoel Novais, s/n
Tel: (74) 3621-4647

Hotel das Missões
Rua Antonio Teixeira Sobrinho,72
Tel: (74) 3621-1466 ou (74) 3621 4800

Hotel e Restaurante da Matriz
Praça Castro Alves, 175
Tel: (74) 3621-5531

Hotel Triunfo
Rua Manoel Novaes, 246
Tel: (74) 3621-4086

Gastronomia
Pizzaria e Restaurante Degust
Senador Pedro Largo, 102
Tel: (74) 3621- 4388

Pizzaria e Sorveteria Ponto Chic
Rua da Missão, 68
Tel: (74) 3621- 6077

Rancho Catarinense
Av. N. Sra. da Conceição, 1188
Tel: (74) 3621-1889

Restaurante Rancho Catarinense
Av. Orlando Oliveira Pires, s/n
Tel: (74) 3621-3602

Para curtir os atrativos e belezas naturais das demais cidades que fazem parte do Circuito Norte da Chapada Diamantina, a sugestão é contratar um guia credenciado pela Armat - Associação Regional de Monitores de Atrativos Turísticos. A diária de um guia custa a partir de R$ 40. Contatos pelo tel: (74) 3621-6872.

Outra opção é contratar uma empresa especializada em ecoturismo e turismo de aventura, como a Ecoação, de Salvador. Contatos pelo tel: (71) 9282-1529 (Daniel Meira) e (71) 8779-6440 (Ruy Matheo).

Fonte: http://viagem.uol.com.br/ultnot/2009/10/27/ult4466u743.jhtm

05/11/09 - 10:32:19

Mineradoras destroem a Caatinga e desrespeitam as Comunidades


CARTA DE SENHOR DO BONFIM
Nós, 37 representantes de entidades e organizações sociais das regiões de Juazeiro, Senhor do Bonfim, Jacobina e Ruy Barbosa, reunidos nos dias 22 e 23 de outubro, em um Seminário na cidade de Senhor do Bonfim, vimos lançar um grito de alerta, denunciando os impactos sociais, ambientais e culturais que a atividade mineral tem provocado na região centro-norte da Bahia.
Esta denúncia emergiu com contundência neste seminário, fruto de uma longa pesquisa com visitas às comunidades, reuniões, visitas aos locais de pesquisa mineral, realizadas pela CPT, movimentos sociais, ONG’s, sindicatos, paróquias e associações.
A partir dessa pesquisa, observa-se o avanço acelerado da pesquisa e exploração mineral em quase todos os municípios da região, executado por empresas privadas nacionais e internacio nais e apoiados pelos órgãos públicos federais, estaduais e municipais, através de in centivos fiscais dentre outros benefícios.
Esse avanço acontece de forma que, após um momento inicial de expectativa esperançosa, logo apresenta aos impactados, métodos e atitudes anti-democráticas, invadindo de forma desres peitosa as comunidades sem o consentimento das famílias que ali vivem tradicionalmente e de forma harmônica com a natureza.
Outra face revelada pelas empresas de mineração é o discurso enganoso, não raramente apoiado por políticos e lideranças locais, com promessas de geração de emprego, renda e pro gresso para as comunidades.
Trabalhadores e trabalhadoras presentes ao Seminário, que já passaram pela atividade mi neral, alertam para que as comunidades não se enganem. Na maioria das vezes onde a mineração já está em andamento, só se colhem frutos amargos. A degradação ambiental e da qualidade de vida das pessoas marcam essas comunidades.
Em Angico dos Dias, município de Campo Alegre de Lourdes, a empresa Galvani explora fosfato há mais de dez anos. A atividade da empresa tem preocupado a comunidade, pois o pó mineral liberado no ar já provocou sérias doenças respiratórias nas famílias e há, inclusive, infor mações de morte de uma pessoa.
Emblemático e também preocupante é o que acontece nos municípios de Andorinha e Campo Formoso, onde a exploração de cromo pela Ferbasa (Ferros e Ligas da Bahia S/A) está provocando a contaminação das águas, o afastamento de animais do seu habitat natural, a devas tação ambiental e a expulsão das famílias para a periferia das cidades da região, com a grilagem das terras, destruindo o modo de vida das comunidades tradicionais de Fundos de Pasto.
Em Itapura (ex Mocambo dos Negros), no município de Miguel Calmon, a empresa QGN (Química Geral do Nordeste) que explora barita, acabou com a água da comunidade e destruiu as culturas tradicionais que geravam alimentos para pouco mais de 1000 pessoas, além de suspeita de provocar doenças como silicose, problemas respiratórios e rachaduras nas residências.
Partindo da pesquisa e estudando a legislação mineral e ambiental, não há como não ques tionar o atual modelo de desenvolvimento consumista que, no caso da mineração assim como o do agronegócio, está a serviço dos interesses de grandes grupos do capital nacional e internacio nal.
Afirmamos que, caso se confirmem as autorizações de pesquisa e concessões de lavra pre vistas para o estado da Bahia, a nossa região poderá se tornar uma enorme área cheia de crateras, a exemplo de Paracatu, em Minas Gerais, onde a exploração de ouro pela empresa RPM/Kinross já deixou enormes feridas abertas pelas lavras a céu aberto, rejetos químicos depositados onde outrora havia belos lagos, poeiras tóxicas, trabalhadores enfermos e a lembrança de nascentes que secaram. Aqui nos perguntamos: será progresso e geração de emprego?
Percebemos também uma enorme contradição na postura das autoridades, quando possibi litam, por exemplo, a implantação de mineradoras em unidades de conservação, como a proposta de criação do Parque Nacional Boqueirão da Onça (Campo Formoso, Sento Sé, Juazeiro, Sobra dinho e Umburanas) e a APA Dunas e Veredas na região de Pilão Arcado. Como uma atividade comprovadamente degradante pode se conciliar com a preservação da natureza?
O nosso grito de alerta sobre os impactos da mineração na Bahia não é só nosso. Temos conhecimento de que estão sendo realizadas pesquisas e aprofundamentos, a partir dos impacta dos e ameaçados, em várias regiões do estado, como no Oeste e no Sul da Bahia. E temos notíci as de que os resultados são semelhantes aos observados em nossa região. Em meio a este cená rio, o que nos anima é que as comunidades, cada vez mais, adquirem consciência crítica e se or ganizam para o enfrentamento.
O nosso Seminário se concluiu com o compromisso de mobilização para a luta contra este modelo de desenvolvimento, em que a mineração e o agronegócio caminham juntos na destrui ção da vida em todas as dimensões.
Convocamos para este compromisso as organizações da sociedade civil, incluindo as igre jas e todas as denominações religiosas, os órgãos ambientais, Ministério Público Federal e Esta dual, e todos aqueles que se consideram, como disse o poeta Vital Farias, “gente de valor/ gente que tem memória, muita crença e muito amor/ para defender o que ainda resta/ sem rodeios e sem aresta”.
Senhor do Bonfim, 23 de outubro de 2009
Comissão Pastoral da Terra das Dioceses de Juazeiro, Bonfim e Ruy Barbosa – Bahia
CPT Bahia Regional - Salvador
SINTAGRO
União das Associações de Fundos de Pasto de Casa Nova (UNASFP)
Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Pilão Arcado
Sindicato dos Trabalhadores na Agricultura Familiar de Campo Formoso
Associação Comunitária Criadores e Lavradores de Lutanda e Adjacências
Comitê Regional Ecológico de Ruy Barbosa
STR de Baixa Grande
STR de Piritiba
CAFFP – Central das Associações de Fundo e Fecho de Pasto de Senhor do Bonfim
Articulação de Fundo de Pasto de Pilão Arcado
Sindicato dos Trabalhadores na Agricultura Familiar de Andorinha
Associação Agropastoril de Lagoa da Onça de Andorinha
IRPAA Instituto Regional da Pequena Agropecuária Apropriada
 
*As entidades e pessoas que quiserem aderir a esta carta, enviem e-mail para cptba@cpt ba.org.br



Sociedade civil denuncia ataque à legislação ambiental

O Instituto Ethos e organizações não governamentais denunciam em carta intitulada Código Ambiental Ruralista e divulgada nesta terça-feira (27/10) o descaso do Congresso Nacional com as questões ambientais e repudiam flexibilizações na legislação ambiental. Leia o texto na íntegra.


Código Ambiental ruralista
A Câmara dos Deputados instalou recentemente uma Comissão Especial criada para analisar as propostas de alteração do Código Florestal, incluindo o projeto de Lei de Código Ambiental de autoria do presidente da Frente Parlamentar Ruralista e que pretende revogar e alterar as principais leis ambientais brasileiras: lei de crimes ambientais, Código Florestal, lei do Sistema Nacional de Unidades de Conservação e lei da Política Nacional de Meio Ambiente.
O processo de instalação dessa Comissão, que levou a uma composição notoriamente tendenciosa, formada por maioria de membros da bancada ruralista e que, portanto, não representa a diversidade de setores da sociedade brasileira interessada na sustentabilidade do nosso desenvolvimento, aponta para intenções retrógradas de eliminar direitos e flexibilizar garantias socioambientais conquistadas ao longo dos últimos 21 anos de vigência da Constituição Federal brasileira de 1988.
Nos últimos meses o governo brasileiro e o Congresso Nacional tomaram decisões temerárias sobre a legislação ambiental. A revogação da legislação da década de 1990 que protegia as cavernas brasileiras; a aprovação da MP 458 que incentivou a grilagem de terras, a concentração fundiária e o avanço do desmatamento ilegal na Amazônia; a edição do Decreto 6848, que, ao estipular um teto para a compensação ambiental de grandes empreendimentos, contraria decisão do Supremo Tribunal Federal, que vincula o pagamento ao grau dos impactos ambientais.
Além disso, o governo brasileiro tem negligenciado a política ambiental, mantendo paralisados na Casa Civil da Presidência da República várias propostas de criação de unidades de conservação.
As organizações da sociedade brasileira abaixo assinadas denunciam esse ataque à legislação ambiental. É inaceitável que às vésperas da reunião da Convenção de Clima, em Copenhague, momento em que o Brasil discute compromissos de redução do desmatamento, e das emissões de gases causadores do efeito estufa, o Congresso Nacional tente promover retrocessos na legislação ambiental.
Os compromissos de redução de desmatamento que o Brasil assumiu não serão alcançados e as áreas hoje ambientalmente comprometidas jamais serão recuperadas se o marco regulatório existente for desconfigurado, como propõe a Bancada Ruralista com a conivência e o apoio da base do Governo no Congresso Nacional.
Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento Sustentável – FBOMS
Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social
Grupo de Trabalho Amazônico - GTA
Rede de ONGs da Mata Atlântica - RMA
Fórum Carajás
Conselho Nacional da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica
Assembléia Permanente de Entidades em Defesa do Meio Ambiente do Estado do Rio de Janeiro – APEDEMA-RJ

Amigos da Terra - Amazônia Brasileira
Associação Alternativa Terrazul
Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida - APREMAVI
Associação dos Produtores Florestais Certificados da Amazônia (PFCA)
Associação de Proteção ao Meio Ambiente - APROMAC
Centro de Estudos Ambientais – CEA
Ecologia & Ação – ECOA
Fundação Vitória Amazônica - FVA
Greenpeace
Grupo Ambientalista da Bahia - GAMBA
Grupo de Defesa e promoção Socioambiental - GERMEN
Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor – IDEC
Instituto Centro Vida – ICV
Instituto de Estudos Socioeconômicos – INESC
Instituto Floresta Tropical (IFT)
Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola - IMAFLORA
Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia - IMAZON Instituto Ipanema
Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia - IPAM
Instituto Socioambiental - ISA
Instituto Socioambiental da Baía da Ilha Grande - ISABI
4 Cantos do Mundo
MAB - Movimento dos Atingidos por Barragem
MMC - Movimento de Mulheres Camponesas
MST - Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais Sem Terra
Mater Natura - Instituto de Estudos Ambientais
MIRA-SERRA
Movimento pela Despoluição, Conservação e Revitalização do Rio do Antônio – MODERA
Preserve Amazônia
Programa da Terra - PROTER
TNC
WWF Brasil
Vitae Civilis - Instituto para o Desnvolvimento, Meio Ambiente e Paz

  1. de outubro de 2009


ISA, Instituto Socioambiental.

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