Uma belíssima aula de português! Foi elaborado para acabar de vez com toda e qualquer dúvida se tem presidente ou presidenta.



A presidenta foi estudanta?
Existe a palavra: PRESIDENTA?


Que tal colocarmos um "BASTA" no assunto?
        Miriam Rita Moro Mine - Universidade Federal do Paraná.

No português existem os particípios ativos como derivativos verbais.
Por exemplo: o particípio ativo do verbo atacar é atacante, de pedir é pedinte, o de cantar écantante, o de existir é existente, o de mendicar é mendicante...
Qual é o particípio ativo do verbo ser? O particípio ativo do verbo ser é ente. Aquele que é: o ente. Aquele que tem entidade.
Assim, quando queremos designar alguém com capacidade para exercer a ação que expressa um verbo, há que se adicionar à raiz verbal os sufixos ante, ente ou inte. Portanto, a pessoa que presideé PRESIDENTE, e não "presidenta", independentemente do sexo que tenha. Diz-se: capela ardente, e não capela "ardenta"; se diz estudante, e não "estudanta"; se diz adolescente, e não "adolescenta"; se diz paciente, e não "pacienta".
Um bom exemplo do erro grosseiro seria: "A candidata a presidenta se comporta como umaadolescenta pouco pacienta que imagina ter virado eleganta para tentar ser nomeadarepresentanta. Esperamos vê-la algum dia sorridenta numa capela ardenta, pois esta dirigentapolítica, dentre tantas outras suas atitudes barbarizentas, não tem o direito de violentar o pobre português, só para ficar contenta".  

PERGUNTA PRÓPRIA PARA O DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA: Por que a prefeita mudou a cor da estátua do garimpeiro, que originariamente é negra para a cor predileta de seu esposo?







Antes e

Depois


















                                                                                          
                                                                                   


História do Dia Nacional da Consciência Negra - Esta data foi estabelecida pelo projeto lei número 10.639, no dia 9 de janeiro de 2003. Foi escolhida a data de 20 de novembro, pois foi neste dia, no ano de 1695, que morreu Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares.

A homenagem a Zumbi foi mais do que justa, pois este personagem histórico representou a luta do negro contra a escravidão, no período do Brasil Colonial. Ele morreu em combate, defendendo seu povo e sua comunidade. Os quilombos representavam uma resistência ao sistema escravista e também um forma coletiva de manutenção da cultura africana aqui no Brasil. Zumbi lutou até a morte por esta cultura e pela liberdade do seu povo.

Importância da Data - A criação desta data foi importante, pois serve como um momento de conscientização e reflexão sobre a importância da cultura e do povo africano na formação da cultura nacional. Os negros africanos colaboraram muito, durante nossa história, nos aspectos políticos, sociais, gastronômicos e religiosos de nosso país. É um dia que devemos comemorar nas escolas, nos espaços culturais e em outros locais, valorizando a cultura afro-brasileira. 
A abolição da escravatura, de forma oficial, só veio em 1888. Porém, os negros sempre resistiram e lutaram contra a opressão e as injustiças advindas da escravidão. 

Vale dizer também que sempre ocorreu uma valorização dos personagens históricos de cor branca. Como se a história do Brasil tivesse sido construída somente pelos europeus e seus descendentes. Imperadores, navegadores, bandeirantes, líderes militares entre outros foram sempre considerados hérois nacionais. Agora temos a valorização de um líder negro em nossa história e, esperamos, que em breve outros personagens históricos de origem africana sejam valorizados por nosso povo e por nossa história. Passos importantes estão sendo tomados neste sentido, pois nas escolas brasileiras já é obrigatória a inclusão de disciplinas e conteúdos que visam estudar a história da África e a cultura afro-brasileira.

Em junho deste ano escrevi um artigo sobre a Praça do Garimpeiro em Jacobina (http://almacks.blogspot.com.br/2012/06/jacobina-ou-jacuabinas.html). Publiquei uma foto da estátua do garimpeiro que em geral era um negro, escravizado pela elite burguesa da época na fase áurea da exploração brasileira, como aponta todas as pesquisas da época e pelos antropólogos.
Foi uma surpresa quando a prefeita, Sra. Valdice Castro, reinaugurou a Praça Anibal Augusto (Praça do Garimpeiro),  com a estátua na cor dourada (amarela), usada por seu esposo e ela própria “ferrando” os bens do patrimônio público do município.

Assim, entendo como um grande preconceito, aliado a uma gritante falta de conhecimento da prefeita a respeito da história e imagem do garimpeiro.

Fonte - www.suapesquisa.com
                                                                                                               

  

Estudo revela impacto negativo nos recursos hídricos do estado



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No geral, a água da Bahia é considerada boa. Mas o estudo revela que a contaminação tem trazido cada vez mais preocupações


Luiz Francisco
*Especial para o CORREIO

Um estudo minucioso iniciado há seis anos (as coletas são realizadas a cada três meses) em 140 rios e 374 outros corpos d’água traça um diagnóstico sombrio na rede hidrográfica que corta todas as regiões da Bahia. As ligações de esgoto clandestinas, a ocupação desordenada do solo, o desmatamento das bacias, a coleta irregular do lixo e a poluição estão provocando alterações no volume dos rios, lagos e reservatórios, contaminando os aquíferos, degradando os mananciais e causando impactos negativos na qualidade e quantidade dos recursos hídricos.

Os dois rios que têm a pior qualidade de água da Bahia estão localizados na Região Metropolitana de Salvador: Camarajipe (capital) e Camaçari, que atravessa a cidade mais industrial do estado. O rio Camarajipe impressiona pela poluição. Duas amostras coletadas em pontos diferentes apresentam o mesmo resultado: água de péssima qualidade. No outro extremo, Camaçari também possui o rio (Capivara) com a melhor qualidade de água da Bahia. Outros rios com qualidade excelente de água são Imbassaí (Mata de São João) e Gritador (Piatã).

“O grande problema é que a velocidade da ocupação territorial é muito maior do que a capacidade que os governos (federal, estadual e municipal) têm de investir em saneamento e em outras obras de infraestrutura”, disse o engenheiro Eduardo Topázio, coordenador do sistema de monitoramento do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema).

Apesar de todos os problemas, com exceção do semiárido, região que apresenta um  déficit permanente, a quantidade e a qualidade da água baianas são consideradas satisfatórias. O trabalho de monitoramento analisa os aspectos físicos, químicos e biológicos da água.

De acordo com Topázio, a Bahia deve chegar em 2015 monitorando 566 pontos, cumprindo a meta do governo federal, que definiu as bacias hidrográficas como unidades territoriais de estudos. “O projeto inicial prevê um ponto monitorado a cada mil quilômetro quadrado”, afirmou.

O monitoramento não inclui praias, lagoas e águas subterrâneas.
“O que temos de concreto é que precisamos entender que o uso econômico e racional da água é essencial para garantir o abastecimento às próximas gerações”, disse o secretário estadual do Meio Ambiente, Eugênio Spengler. O secretário cita dados da ONU para defender sua opinião. Segundo a Organização das Nações Unidas, a quantidade de água doce produzida por seu ciclo natural é praticamente a mesma de 1950, quando o consumo era bem menor. Mesmo com 75% da superfície da terra coberta por água, os especialistas têm razão quando dizem que as próximas gerações poderão enfrentar muitos problemas em relação ao abastecimento de água.

“A maior parte desse volume é de água salgada, imprópria para a produção de alimentos e consumo humano. É evidente que existem muitas técnicas para transformar a qualidade da água, mas os custos, por enquanto, são muito elevados”, disse Eduardo Topázio. Dados da ONU revelam que a quantidade de água doce disponível é muito pequena: menos de 3% do total existente no planeta.

Desdobramento
Eugênio Spengler ressalta que o trabalho de monitoramento também é importante para o desenvolvimento da Bahia. “As empresas e indústrias somente se instalam onde há água em grande quantidade e de ótima qualidade, dois fatores analisados pelo Programa Monitora”, diz. Na opinião do secretário, além de identificar e mapear as áreas para receber investimentos, o programa de monitoramento auxilia na tomada de decisões governamentais. “A Embasa, por exemplo, utiliza dados do programa para ampliar a oferta de água e esgoto”, afirmou.

Desde 2007, quando começou a segunda etapa do projeto, até o final do mês passado, a Embasa implantou quase 650 mil ligações domiciliares de água, beneficiando em torno de 2,5 milhões de pessoas. Em relação ao serviço de esgotamento sanitário, no mesmo período, foram realizadas aproximadamente 295 mil ligações intradomiciliares de esgoto, atendendo a 1,3 milhão de pessoas.Dificuldade
Eduardo Topázio disse que os maiores problemas em relação à contaminação das águas acontecem quando os rios passam dentro das cidades. “O rio Cachoeira, por exemplo, quando atravessa Itabuna, piora as suas condições por causa da coleta irregular de lixo, falta de educação da população, que joga objetos em seu curso e, ainda, pelo esgoto a céu aberto que é despejado em suas águas”.

Outra dificuldade do programa é em relação à análise da água. “As amostras sãotransportadas para Salvador para serem examinadas em laboratórios da Universidade do Estado da Bahia (Uneb). Se houvesse melhor infraestrutura nas maiores cidades, com laboratórios bem equipados, certamente o nosso trabalho seria mais eficiente”, disse.

Ibama aprova megaporto de R$ 3,5 bi no sul da Bahiafavorecendo à BAMIM



Um dos mais importantes e polêmicos projetos de infraestrutura portuária do país vai sair do papel. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) deu sinal verde para a construção do Porto Sul, um megacomplexo portuário que será instalado em Ilhéus, no sul da Bahia. Com investimentos estimados em R$ 3,5 bilhões e área total de 1,8 mil hectares, Porto Sul é defendido como empreendimento crucial para viabilizar o escoamento de minério do Sertão baiano, por ser o destino final da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), malha que está sendo construída pela estatal Valec.
A reportagem é de André Borges e publicada pelo jornal Valor, 16-11-2012.

A licença prévia concedida pelo Ibama, conforme apurou o Valor, contempla a construção de um terminal de uso privativo da empresa Bahia Mineração (Bamin) e de um terminal de uso público. As duas estruturas serão usadas para o transporte de minério de ferro, soja, etanol e fertilizantes, entre outros granéis sólidos.

Para liberar a licença, o Ibama impôs ao governo baiano e à Bamin o atendimento a 19 ações compensatórias, além da implantação de 34 programas ambientais. Entre as medidas condicionantes estão projetos como o tratamento de resíduos sólidos, o incentivo à atividade pesqueira, a proteção à fauna terrestre e até um programa de prevenção à exploração sexual na região. Parte das ações exigidas pelo licenciamento deverá ter início imediato, enquanto outros projetos serão realizados ao longo da construção do porto e, em alguns casos, durante sua operação. O início efetivo das obras depende agora da comprovação de atendimento às condicionantes. A licença tem dois anos de validade.

A previsão é que a construção de Porto Sul gere cerca de 2,6 mil empregos diretos no auge das obras. O prazo total estimado para conclusão do empreendimento é de 54 meses. A partir daí, a estrutura passará a ser operada por cerca de 1,7 mil funcionários.

Desenhado para movimentar cem milhões de toneladas por ano, Porto Sul contará com ponte de acesso marítimo, na qual a atracação será a 3,5 km da costa. O porto, estudado há décadas, nasce dentro do novo modelo de concessão portuária preparado pelo governo. O projeto foi alvo de acusações de ambientalistas, que enxergam riscos de degradação em uma área de apelo turístico, cercada por riquezas naturais. Para viabilizar o empreendimento e reduzir suas fragilidades ambientais, o governo mudou o local de instalação, de Ponta da Tulha paraAritaguá.
Aprovação de porto deve acelerar obras da Ferrovia Oeste-Leste

O avanço no processo de licenciamento ambiental do Porto Sul da Bahia deve trazer uma nova injeção de ânimo para as obras da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), empreendimento tocado pela estatal Valec. A malha de 1.019 quilômetros da ferrovia que sai do litoral baiano até chegar ao município de Barreiras, no Oeste do Estado, tem enfrentado uma série de dificuldades para sair do papel. Um de seus maiores problemas é a desapropriação de imóveis. No traçado planejado entre Ilhéus Barreiras existem nada menos que 2.501 propriedades que precisam ser liberadas para dar passagem aos trilhos. Até abril deste ano, apenas um terço desses casos estavam resolvidos e as obras avançavam apenas pontualmente, em pequenos trechos.

Fiol soma investimentos de R$ 4,2 bilhões, dinheiro que sairá do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A prioridade da União e também do governo baiano é destravar ao menos os primeiros 500 km da malha que ligarão o município de Caetité até os terminais doPorto Sul. A situação é crítica. Até abril, apenas 15% deste trecho estava liberado para a ação dos trabalhadores.

Em Caetité estão as minas da Bahia Mineração (Bamin). O projeto da empresa prevê que 19,5 milhões de toneladas de minério de ferro sejam transportados por ano até o Porto Sul. Numa segunda fase, mais 45 milhões de toneladas anuais deverão ser carregadas pelos trilhos da Fiol e embarcadas em navios ancorados em seu terminal, em Ilhéus. Sem a ferrovia, não tem negócio. Pelo plano da empresa, não há previsão de nenhum outro modal de escoamento ou de entrega. A previsão da Bamin, conforme previsto no relatório de impacto ambiental doPorto Sul, é de que seu terminal portuário receba, em média, cerca de quatro composições ferroviárias por dia, cada uma com 140 vagões. Com essa estrutura, a empresa terá capacidade de movimenta diariamente 62,1 mil toneladas de minério de ferro.

Com seu controle 100% nas mãos da Eurasian Natural Resources Corporation (ENRC), grupo do Cazaquistão, a Bamin pretende iniciar sua exploração em Caetité em 2014, transformando a Bahia no terceiro maior produtor de minério de ferro do país.

Para a Valec, a conclusão da Fiol tornou-se uma questão de honra. A estatal, que tinha a missão de reconstruir toda a malha ferroviária do país, teve a maior parte de seus projetos sacados pelo governo, para que agora sejam concedidos à iniciativa privada. Em obras, sobrou para aValec o trecho sul da Ferrovia Norte-Sul e a Fiol.

REPRESENTANTE DA ASSOCIAÇÃO DOS CONDUTORES DE VISITANTES E BRIGADA VOLUNTÁRIA CONTRA INCÊNDIOS DE MORRO DO CHAPÉU- ACVB-MC - LUIZ DOURADO FOI CONVIDADO PARA REPRESENTAR O BRASIL NO CONGRESSO DE ANTROPOLOGIA DE MAZATLAN ONDE MINISTROU A CONFERÊNCIA INTITULADA: REFLEXÕES SOBRE PISTIS SOPHIA À LUZ DA ANTROPOLOGIA UNIVERSAL

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Luiz Dourado - Conferência no Congresso Mazatlán  

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Luiz Dourado - Formação da mesa no Congresso Mazatlán  

O ENTÃO SECRETÁRIO DA ACVB-MC, ANTROPÓLOGO E TRADUTOR OFICIAL DA CULTURA ASTECA E MAIA DO INSTITUTO DE ANTROPOLOGIA ICGLISAW DO MÉXICO, PARA O PORTUGUÊS, ACEDEU AO HONROSO CONVITE, COMO RECONHECIMENTO E  PRÊMIO POR SEUS TRABALHOS CONTRIBUTIVOS NA TRADUÇÃO DE 23 OBRAS ANTROPOLÓGICAS AO LONGO DE 22 ANOS.

SUA PARTICIPAÇÃO NO MAGNO EVENTO MAGNO, REALIZADO NOS DIAS 25 A 28 DE OUTUBRO, NA CIDADE DE MAZATLÁN - COSTA OESTE DO PACÍFICO - MÉXICO FOI TAMBÉM UMA FORMA DE NELEVAR BEM ALTO O NOME DA EGRÉGIA ENTIDADE DA QUAL ELE É REPRESENTANTE: A ASSOCIAÇÃO DE CONDUTORES DE VISITANTES E BRIGADA VOLUNTÁRIA CONTRA INCÊNDISO FLORESTAIS DE MORRO DO CHAPÉU- ACVB-MC

PARABÉNS POR TÃO HONROSA PARTICIPAÇÃO.

Será que ainda dá para esconder?


Gente honesta opinando, inclusive filiados e no governo!
 AJUDE O BRASIL
REPASSANDO.
O MENSALÃO É A REALIDADE TRISTE DE UM PÁIS ROUBADO.
O que ex-petistas e petistas desiludidos dizem hoje a respeito do partido e de Lula
Wilton Junior/AE
Descrição:
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"O PT tem todo o direito de continuar existindo juridicamente, mas o partido que eu ajudei a construir já morreu. E só participo de debates sobre ressurreição e reencarnação no âmbito religioso."
Senadora Heloísa Helena
(ex-petista, hoje no PSOL-AL)
Anderson Schneider/VersorDescrição:
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"Diante das denúncias, os petistas optaram por uma saída jurídica, em detrimento de uma explicação política. Isso só é possível para quem já decidiu abandonar a vida pública. Esse comportamento reduziu as chances de sobrevivência do PT."
Deputado federal Fernando Gabeira
(ex-PT, hoje no PV-RJ)
Joedson Alves/AE
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"O partido confundiu-se com o governo, tornou-se aparelho do Estado e acreditou que os fins justificavam os meios. Agora, só há salvação se os responsáveis por tudo isso forem punidos."
Deputado federal José Eduardo Cardozo (PT-SP)
Orlando Brito/OBRITONEWS
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"O PT foi atingido de forma irremediável. Do ponto de vista do patrimônio da lisura e da ética, acabou jogado na vala comum. E essa situação é irrecuperável." Deputado federal Antônio Carlos Biscaia (PT-RJ)
José Paulo Lacerda/AE
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"O PT levará, no mínimo, dez anos para se recuperar. Nos anos 90, elegeu a ética como razão de existir, mas a ética deve ser intrínseca ao partido, e não uma causa."Senador Cristovam Buarque (PT-DF)
Vidal Cavalcante/AE
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"O PT errou: afastou a militância, pôs burocratas no governo e se entregou às vontades de Lula. E que vontades eram essas? Apenas a do poder pelo poder. Agora acabou. O castelo de areia ruiu."
Economista e ex-militante petista Paulo de Tarso Venceslau,expulso do PT em 1997
Clayton de Souza/AE
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"O PT cometeu o pecado original. Comemos a maçã proibida, o fruto da ambição. Foram muitas mentiras. E o pior é que o PT só está querendo achar culpados individuais. Não quer assumir o grande equívoco que cometeu com a nação."
Deputado federal Paulo Delgado (PT-MG)
Felipe Varanda/Folha Imagem
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"Lula sempre compartilhou da intimidade do grupo e foi o principal beneficiário de suas ações. Garante, porém, que nada sabia. Respeito quem acredita nisso, assim como respeito quem acredita em duendes."
Ex-dirigente petista César Benjaminem artigo para a Folha de S.Paulo
"Lula esconde a sujeira"
Felipe Araujo/AE
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UMA CERTEZA
Hélio Bicudo, petista há 25 anos: "É impossível que Lula não soubesse como os fundos estavam sendo angariados e gastos"

O jurista Hélio Bicudo, de 83 anos, tem uma longa militância em favor dos direitos humanos, na qual se destaca o combate à ação do Esquadrão da Morte paulista, no fim dos anos 60. Relutou muito antes de decidir manifestar sua opinião sobre o governo Lula e o PT, ao qual é filiado há 25 anos. Decidiu falar incentivado pela família e por alguns amigos, inclusive da base petista. "Não posso admitir que dentro da história que venho construindo, muitas vezes penosamente, eu possa ser considerado partícipe do que está acontecendo", disse Bicudo à editora de VEJA Lucila Soares, a quem concedeu a seguinte entrevista. 
O SENHOR ACREDITA QUE O PRESIDENTE LULA SABIA DOS FATOS QUE ESTÃO VINDO A PÚBLICO?
Lula é um homem centralizador. Sempre foi presidente de fato do partido. É impossível que ele não soubesse como os fundos estavam sendo angariados e gastos e quem era o responsável. Não é porque o sujeito é candidato a presidente que não precisa saber de dinheiro. Pelo contrário. É aí que começa a corrupção.
POR QUE O PRESIDENTE NÃO TOMOU NENHUMA ATITUDE PARA IMPEDIR QUE A SITUAÇÃO CHEGASSE AONDE CHEGOU?
Ele é mestre em esconder a sujeira embaixo do tapete. Sempre agiu dessa forma. Seu pronunciamento de sexta-feira confirma. Lula manteve a postura de que não faz parte disso e não abre espaço para uma discussão pública. 
HÁ OUTROS EXEMPLOS DESSA CARACTERÍSTICA?
Há um muito claro. Em 1997, presidi uma comissão de sindicância do PT para apurar denúncias contra o empresário Roberto Teixeira, que estava usando o nome de Lula para obter contratos de prefeituras em São Paulo. A responsabilidade dele ficou claríssima. Foi pedida a instalação de uma comissão de ética, e isso foi deixado de lado por determinação de Lula, porque o Roberto Teixeira é compadre dele. O único punido foi o Paulo de Tarso Venceslau, autor da denúncia. Ainda que não existisse necessariamente um crime, havia um problema sério, ético, político, que tinha de ter sido discutido e não foi. Essas coisas todas vão se acumulando e, no final, acontece o que se vê hoje. 
ESSES MESMOS SINAIS ESTÃO PRESENTES NO ASSASSINATO DO PREFEITO DE SANTO ANDRÉ, CELSO DANIEL?
A história de Santo André ainda não está clara. Houve uma intervenção do próprio partido para caracterizar o crime como crime comum, do que eu discordo. Houve a eliminação do Celso, ou porque ele não concordava com a corrupção ou porque ele quis interromper o processo num determinado ponto.
O SENHOR FOI VICE-PREFEITO DE MARTA SUPLICY. COMO FOI PARTICIPAR DE UM GOVERNO PETISTA?
O que me realizou na prefeitura foi constituir a Comissão de Direitos Humanos do município. Fora isso, tudo passou ao largo do meu gabinete, por opção de Marta. E, em dezembro de 2004, já no fim do governo, quando assumi interinamente a prefeitura e houve uma chuva muito forte, com graves prejuízos à população, pude verificar que os serviços públicos estavam totalmente omissos. Convoquei uma reunião do secretariado e apareceram dois ou três. Para mim foi uma experiência extremamente negativa.  
EM QUE MOMENTO O SENHOR COMEÇOU A PERCEBER QUE O PARTIDO ESTAVA NO CAMINHO ERRADO?
Quando a direção passou a tomar a frente das campanhas políticas. No início a militância era a grande força eleitoral. Isso foi mudando na medida em que o partido começou a abandonar os princípios éticos. A partir da campanha eleitoral de 1998, instalou-se definitivamente a política de atingir o poder a qualquer preço.
O PRESIDENTE LULA TAMBÉM QUERIA CHEGAR AO PODER A QUALQUER PREÇO?
Sim. Mas ele quer a representatividade, sem o ônus do poder. Ele dividiu o governo como se estivéssemos num sistema parlamentarista. É o chefe do Estado, mas não do governo. Nisso há, aliás, uma clara violação da Constituição, que é presidencialista. A conseqüência foi o aparelhamento do Estado, um governo sem projeto e essa tática de alcançar resultados pela corrupção do Congresso Nacional.
O EX-MINISTRO JOSÉ DIRCEU ERA O PRINCIPAL NOME DESSE GRUPO A QUEM LULA DELEGOU O PODER. QUAL SUA AVALIAÇÃO SOBRE ELE?
Dirceu é um trator. Ele é um homem que luta, sem restrição a meios, pelo poder. Está impregnado desse objetivo. Ele é o melhor representante de um grupo que aspirava ao poder pelo poder, não para fazer as reformas que sempre defendemos. O PT chegou ao governo sem projeto. Se Lula quisesse transformar o sonho petista em realidade, poderia ter se cercado de gente que o ajudaria nisso. Pessoas como Celso Furtado, Maria da Conceição Tavares, Fábio Konder Comparato, Maria Victoria Benevides, Paulo Nogueira Batista Junior trabalharam no programa e foram depois pura e simplesmente deixadas de lado. Foi uma escolha. Que continua. Em vez de buscar as pessoas autênticas, que comungam do ideal que acho que ainda é dele também, Lula se reúne com o Chávez (Hugo Chávez, presidente da Venezuela). Para quê?
O SENHOR TAMBÉM SE CONSIDERA DEIXADO DE LADO?
Eu entrei no PT porque achei que devia entrar, ajudei o Lula em vários momentos porque achei que devia ajudar e nunca pedi nada em troca. Ele é que, espontaneamente, me disse que eu assumiria uma posição. Um dia, o ministro Celso Amorim mandou seu chefe-de-gabinete me oferecer um lugar de conselheiro da Unesco. Eu pedi que me explicasse o que representava exatamente essa posição. A resposta foi: "É formidável. Três viagens por ano a Paris". Ou seja, estavam me oferecendo uma mordomia. Eu não aceitei.
EM ALGUM OUTRO MOMENTO O SENHOR FOI CHAMADO A COLABORAR COM O GOVERNO?
Sim. O então presidente do PT, José Genoíno, me pediu ajuda para convencer meus amigos deputados federais do PT a retirar seu apoio à formação da CPI dos Correios.
EXISTEM ELEMENTOS PARA QUE SE PEÇA O IMPEACHMENT DO PRESIDENTE?
Os fatos podem vir a caracterizar crime de responsabilidade e, portanto, motivar um pedido de impeachment. Mas eu gostaria de lembrar que as primeiras pessoas que pediram o impeachment de Fernando Collor foram o Lula e eu. O pedido foi engavetado. Só quando houve pressão popular é que se concretizou um processo. Se você não tem apoio popular, isso cai numa discussão de juristas que não leva a nada, a não ser ao prejuízo da democracia.
COMO O SENHOR VÊ O FUTURO DO PT?
Depende muito de como esse processo vai prosseguir. Se continuarmos com uma direção chapa-branca, não vamos chegar a lugar algum – a não ser no "desfazimento" de um partido que poderia ter chegado ao poder para realizar as reformas necessárias, mas só conseguiu promover um grande isolamento do Lula.

Bahia deve adotar o ICMS ecológico a partir de 2013


Até o final do primeiro semestre, o governador Jaques Wagner deverá encaminhar à Assembleia um projeto de lei criando o ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços) Ecológico. “Os estudos estão adiantados. Temos de fazer uma alteração na base atual, que define os repasses com base na área, população e um coeficiente que estabelece um piso mínimo aos municípios”, disse nesta terça o secretário estadual da Fazenda, Luiz Petitinga, durante o debate que encerrou o segundo seminário Agenda Bahia, na Fieb. Segundo o secretário, a proposta a ser encaminhada aos deputados vai acrescentar um item às três variáveis. 

“Queremos inserir o coeficiente sustentável para estimular as prefeituras a apoiarem ou investirem em projetos de responsabilidade social e ambiental”, afirmou. Ao ouvir os debatedores dizerem que a Bahia está “atrasada” em relação à implantação do ICMS ecológico, o secretário transferiu parte da responsabilidade para a sociedade. “O estado pode muito, mas não pode tudo. A sociedade civil, os empresários e as prefeituras precisam se mobilizar também. 


Correio da Bahia

O descarte consciente dos medicamentos e os problemas causados pela destinação incorreta no meio ambiente



EcoD
Projeto do Instituto Ecodesenvolvimento
Adital

Entrevista sobre remédios
Joe Roseman é pesquisador e coordenador acadêmico da Brasil Health Saúde. Nesta entrevista, ele explica a ideia do descarte consciente dos medicamentos e os problemas causados pela destinação incorreta no meio ambiente.


Os números são grandiosos: mais de 285 mil unidades de medicamentos descartados corretamente, o equivalente a 26 toneladas, deixando em torno de 11 bilhões de litros de água livres da contaminação. Esses são os dados do "preservômetro” do Programa Descarte Consciente. Mesmo com pouco menos de dois anos de vida, a iniciativa, promovida pela Brasil Health Saúde (BHB), possui estações coletoras para descarte de remédios em cerca de 300 pontos de coleta, espalhadas em 10 estados e em mais 100 cidades do Brasil.
Um dos responsáveis pelo projeto, Joe Roseman, pesquisador e Coordenador Acadêmico da BHS, explica em entrevista concedida exclusivamente ao EcoD a ideia do Descarte Consciente e os problemas causados pelo descarte incorreto dos medicamentos no meio ambiente.
EcoDesenvolvimento.org: Como foi que o surgiu o programa?
Joe Roseman: O programa foi inicializado em 2010, mas antes fizemos uma série de pesquisas em diversos países a fim de descobrir as necessidades de fazer, ou não, esse controle. Houve um determinado momento em que nós começamos a nos questionar qual era o destino dado às farmácias domésticas. Encomendamos pesquisas, fizemos enquetes em várias cidades, e percebemos que a grande parte dos medicamentos eram descartados ou no lixo comum ou em vasos sanitários e pias.
"As crianças se intoxicam por medicamentos que estão nas farmacinhas domésticas, muitas vezes por remédios dentro da validade, mas que não serão mais usados porque o tratamento acabou" (Joe Roseman)
Eventualmente, esses resíduos acabavam encontrando aquíferos, estejam eles perto de aterros sanitários, rios ou das próprias centrais de abastecimento de água. Tivemos então a preocupação de reduzir o impacto desses resíduos medicamentosos. Fizemos outras pesquisas para saber como poderíamos fazer isso, e chegamos ao formato que temos hoje: um equipamento de autoatendimento, no qual a pessoa demora menos de 10 segundos para descartar o material. É algo seguro e que envolve toda a cadeia produtiva: laboratório, farmácias e cidadão.
A destinação varia em cada município: onde é possível fazer a incineração, ela é feita, e no restante, por determinação legal, enviamos para aterros sanitários classe 1, específico para esse tipo de resíduo.
Vocês são pioneiros nesse segmento?
O nosso programa é pioneiro no formato que se encontra, com características de autoatendimento, rastreamento e identificação eletrônica. Mas existe hoje na Europa, em Portugal, por exemplo, uma empresa que consegue arrecadar os resíduos em 98% das farmácias. Só que Portugal é do tamanho do Rio de Janeiro. Então, em países como o Brasil, de tamanhos continentais, a logística de Portugal não se aplica.
A cultura brasileira é diferenciada, o brasileiro sempre tenta encontrar um jeitinho para as coisas. O nosso programa é pioneiro na identificação do princípio ativo escaneado e no sentido de descaracterizar a embalagem, para que não haja dúvidas de que ela não vai ser reaproveitada de jeito nenhum. E ainda se tem uma garantia, através de uma identificação, de aquele resíduo foi incinerado ou armazenado adequadamente.
Nós fizemos uns cálculos que mostram que a cada quilo de medicamento coletado nós deixamos de contaminar 450 mil litros de água – é a quantidade referente à diluição dos medicamentos na água. Já coletamos 26 toneladas de resíduos medicamentosos - sem computar neste número as embalagens e as bulas. E esse é outro diferencial: nosso programa permite a reciclagem das caixas e bulas. Embora esteja no início, ainda não temos nem dois anos, já temos 300 pontos de coleta espalhados em 10 estados e em mais 100 cidades do Brasil.
Além de evitar a poluição hídrica, qual a vantagem de descartar corretamente os medicamentos?
Uma das preocupações da coleta de medicamentos foge do aspecto de preservação ambiental. O nível de mortandade infantil por ingestão de medicamentos é extremamente alto. Na maioria das vezes, as crianças se intoxicam por medicamentos que estão nas farmacinhas domésticas, muitas vezes por remédios que estão dentro da validade, mas que não serão mais usados porque o tratamento acabou ou foi interrompido.
"Medicamentos que são vendidos sem a necessidade de prescrição médica, são comprados, muitas vezes, de forma desnecessária” (Joe Roseman)
Aqui vale ressaltar que o Programa Descarte Consciente arrecada medicamentos expirados e os que ainda estão com validade. Os remédios que sobram eu, como acadêmico, aconselho que sejam descartados. É um equívoco achar que os medicamentos na validade podem ser doados para instituições filantrópicas porque não temos como avaliar, com 100% de garantia, em que condições esses medicamentos foram armazenados, se tiveram contato com algum material contaminado. Aí você traz um medicamento para alguém que pode ter consequências diferentes do que o êxito do tratamento.
Essa alternativa, de certa forma, mexe com a cultura do brasileiro. Não somente de não descartar medicamentos vencidos, mas da própria automedicação, não?
Nesse sentido, fazemos palestras sem qualquer custo para clínicas, universidade e outras organizações, para conscientizar as pessoas. Com o advento da internet, muita gente se acha médico. A pessoa identifica alguns sintomas, entra em sites de busca na internet, acha que descobre a doença e compra a medicação. Medicamentos que são vendidos sem a necessidade de prescrição médica são comprados, muitas vezes, de forma desnecessária.
Hoje a automedicação é inevitável, em minha opinião, e é algo que colabora para que haja um consumo mais acelerado. Sobre esse aspecto, eu acrescento que não adiantaria os órgãos competentes exigirem dos laboratórios o fracionamento dos medicamentos. Porque culturalmente, para o povo latino, é melhor sobrar do que faltar. Seja qual for o fracionamento, o brasileiro vai entrar na farmácia e levar em maior quantidade de qualquer jeito. Não é essa a saída e, na verdade, não existe uma única solução. A saída que existe é uma convergência de ações.

Indicação do que pode ser depositado nas estações coletoras
E quais são as consequências do descarte inadequado?
Em relação ao meio ambiente, é que se você descarta medicamentos, principalmente antibióticos, em uma região muito rica em micro-organismos, estes podem vir a sofrer determinadas mutações, se tornando mais resistentes a determinados antibióticos. As consequências disso são obviamente ruins, porque se vai precisar de miligramagem cada vez mais alta para que o remédio surja efeito – e, é claro, isso tem consequências sobre o corpo do paciente. É uma bola de neve.
"Hoje existem diversas leis municipais que tentam impor a obrigação da coleta para as farmácias. Mas essas leis não podem punir, porque o município não tem a capacidade de prover essa coleta e não sabe que tipo de destinação esses resíduos devem ter” (Joe Roseman)
A Anvisa está trabalhando hoje no Plano Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), que engloba outras categorias. Mas, ao meu ver, os medicamentos são aqueles que mais merecem atenção. Isso porque se um cidadão vai para um lixão, não vai comer pneu. O filhinho de cinco anos que vai para o lixão porque não tem alternativa, ele não vai comer uma lâmpada, uma pilha. Mas ele com certeza pode ingerir medicamento: "Mãe, estava com uma dor aqui na barriga e encontrei essa bolinha branca aqui, comi remédio e vou ficar bem”. Esse tipo de situação é mais frequente do que a gente imagina.
Nem todos os estados possuem programa de descarte de medicamentos, como o Descarte Consciente. Vocês pretendem ampliar ainda mais a rede vocês? E quando não há essa alternativa, o que o consumidor pode fazer?
Infelizmente nós só podemos entrar nos estados quando somos convidados por empresas. Nos locais onde não há o programa nós instruímos que sejam procurados as Unidades Básicas de Saúde para fazer o descarte.
Para isso eu faço algumas recomendações: primeiro, que pessoa nunca leve um medicamento contendo algum tipo de informações pessoal sobre ela. Segundo, que ela jamais tire o medicamento da caixa. Este é o erro gravíssimo que o cidadão faz. Se eventualmente uma criança ingere e passa mal, não se tem como identificar qual medicamento foi e, consequentemente, demora para o médico saber qual ação faz para salvar a vida dessa criança. E, por fim, se o cidadão for consciente, que dê uma pequena rasgada de forma a descaracterizar a caixa. Porque, infelizmente, a gente sabe que no Brasil sempre tem um jeitinho alternativo.
As farmácias não poderiam simplesmente recolher esses produtos?
"A incineração não é a maneira mais correta de destinação, uma vez que toda combustão gera uma série de gases que também são nocivos ao meio ambiente”(Joe Roseman)
Hoje existem diversas leis municipais que tentam impor a obrigação da coleta para as farmácias. Infelizmente, essas mesmas leis que obrigam não podem punir, porque o município não tem a capacidade de prover veículos específicos para essa coleta e não sabem que tipo de destinação final esses resíduos devem ter. Geralmente, eles não contam com nenhum conhecimento de engenharia química. Como você vai legislar sobre algo que desconhece completamente? Embora a Anvisa esteja estudando a possibilidade, federalmente, não existe nenhuma obrigatoriedade das farmácias recolherem os medicamentos.
Quais são os próximos passos?
A BHS vem hoje trabalhando em uma frente de tratamento final alternativo. Eu identifico que a incineração não é a maneira mais correta de destinação, uma vez que toda combustão gera uma série de gases que também são nocivos ao meio ambiente.
Além disso, trabalhamos no desenvolvimento de tecnologias para o tratamento da água, uma vez que não são todas as estações de tratamento que têm a tecnologia para fazer a captação de agentes químicos. Então, do ponto de vista microbiológico, que é o que a Organização Mundial da Saúde prega, podemos ter uma água 100% potável. Mas do ponto de vista químico, nem tanto.

Confira aqui se sua cidade possui uma coletora do Programa Descarte Consciente

Fonte: http://www.adital.org.br/site/noticia.asp?lang=PT&cod=72077

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