Breve historia ambiental da Bahia

Tibrás (Milenium) - Bahia

A expectativa por uma nova gestão ambiental após a vitória de Jaques Wagner sobre as oligarquias que dominavam o Estado ficou frustrada por ter sido conduzida por pessoas que tiveram como prioridade a consolidação ideológica do PT e seus aliados e a promoção de suas personalidades, utilizando as instituições de meio ambiente herdadas do governo anterior, exclusivamente para os propósitos acima citados.

Carta das Águas (farra comemorativa da vitória do PT), Carnaval das "Águas" (que delícia usar recursos que deveriam ser aplicados na gestão para cair na gandaia), Intercâmbio África-Brasil (tomar banho de mar na mamãe África), mudança de sede para atender interesses político-partidários (Itaberaba é trocada por Seabra), a explosão de contratação via Reda, programas mirabolantes sem consistência técnica, tais como revegetação das matas cilia res do Estado, combate a desertificação e agora a revogação de um Parque Estadual...

Após a descaracterização das instituições ambientais herdadas, é proposto a criação do INEMA, que tem como justificativa principal a agilização dos processos de licenciamento para evitar a morosidade que impediam a captação de novos investimentos.

Durante a ditadura militar, o Ministro do Planejamento Reis Veloso, percorreu a Europa e EUA, com um stand sobre o Brasil, convidando os investidores a poluirem esse Paraíso Tropical. Nas suas apresentações, ele declarava literalmente: venham trrazer a poluição do desenvolvimento.


A Tibrás, na época uma das fábricas mais poluidoras do mundo, recusada por diversos países, veio a ser implantada na Bahia, perto do paraíso hippie de Arembepe.
A nossa presidenta está viajando pelo mundo e o nosso Estado está se ajustando para acolher osa novos investimentos.

Será o eterno retorno de Nietzshe que estaremos para sempre condenados a vivenciá-lo?
ou a intensificação da ausê ncia de importância da nossa sobrevivência ecológica que nos mantem nessa fantasmagórica tarefa de materialização do Apocalipse
?


OBS - TEXTO ANÔNIMO QUE ROLA NA NET - PURA VERDADE, se precisarem posso até assinar

2 comentários:

  1. Vinicius,Sabemos que o lugar da cultura dominante é bastante claro: é aquele do qual se legitima o exercício da exploração econômica, da dominação política e da exclusão social.A lógica do capital na apropriação e ordenação dos lugares Fica evidente que o que está sendo posto em pratica no território baiano é, portanto, um desenvolvimento local induzido e retórico, contrariando a perspectiva do desenvolvimento local oriundo dos anseios da comunidade.


    "Há riqueza bastante no mundo para as necessidades do homem, mas não para a sua ambição".
    Mahatma Gandhi

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  2. A ilógica da dominação capitalista selvagem ainda predomina ainda que viva seus estertores aprofundando ainda mais a miséria e a exploração, com a "escravidão branca" e a usurpação do maior valor da força de trabalho. Tristemente, uma maioria cerceada no seu acesso legítimo à educação da conscientização, busca agarrar-se nas "tábuas de salvação" estendidas pelas elites dominantes que se locupletam do poder e dos recursos econômicos com toda sorte de atrocidades. NO atual Governo Wagner são maqueadas com discursos bonitos as falácias malsãs, escondidas sob o manto nojento das aparências que enganam aos incautos, jamais aos que vigiam como o soldado em época de guerra. Agora, com o lançamento do PPA participativo, chegaram ao descalabro de, subrepticiamente atuarem como "mediadores" e empurrarem um embrulho compactado de mecanismos que só parecem "dispositivos democráticos". Raros conseguirão entrever a manobra para usarem no final contra o próprio povo. Por trás da promoção do PPA P existem muitas articulações propositadas para fins diametralmente opostos aos que alardeiam. Manobras e manobras, engodos embrulhados em papel de presente que resultaram em venenos crueis para o povo baiano. Pregam o que não fazem e fazem o que não pregam.

    Luiz Dourado
    Luiz Dourado

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